Polícia

PF combate fraudes bancárias praticadas contra a Caixa Econômica no Agreste de Alagoas

Suspeitos podem responder pelos crimes de furto qualificado e lavagem de dinheiro

Por gov.br 05/12/2024 10h10 - Atualizado em 05/12/2024 10h10
PF combate fraudes bancárias praticadas contra a Caixa Econômica no Agreste de Alagoas
PF combate fraudes bancárias praticadas contra a Caixa Econômica Federal no Agreste de Alagoas - Foto: Reprodução

A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira (5), dois mandados de busca e apreensão, um na cidade de Arapiraca/AL e outro na cidade de Girau do Ponciano/AL, durante a deflagração da fase ostensiva da operação Cartões Gêmeos, que investiga a subtração de valores da Caixa Econômica Federal através da clonagem de cartões e fraudes bancárias eletrônicas.

Por meio de pesquisa na base nacional de fraudes bancárias eletrônicas, mantida através de acordo de cooperação técnica entre a Polícia Federal e a FEBRABAN, policiais federais identificaram que mais de 270 contas da Caixa Econômica Federal tiveram valores subtraídos através de acesso indevido com cartão clonado e por meio de fraude bancária eletrônica entre os anos de 2015 e 2017.

As análises realizadas indicaram duas pessoas residentes no Estado de Alagoas como prováveis responsáveis por esses crimes. Um dos investigados já foi preso no ano de 2015 pelos crimes de estelionato e por envolvimento em tráfico de drogas e de armas. O prejuízo inicialmente calculado é de aproximadamente R$ 620 mil.

Além da subtração dos valores, foi observada a utilização de contas bancárias de terceiros, popularmente conhecidos como “laranjas”, para ocultar a origem dos recursos ilícitos obtidos pelos criminosos o que pode vir a caracterizar o crime de lavagem de capitais.

Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos notebooks, smartphones, documentos, relógios de grife, além de três veículos cujo valor total pode chegar a mais de R$ 500 mil.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de furto qualificado e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 18 anos de prisão.