Homem que matou esposa e queimou o corpo da vítima em Olivença é condenado a mais de 30 anos de prisão
Atuação do MPAL foi fundamental para a condenação do acusado de esquartejar esposa no Sertão

O crime abalou a pequena cidade, localizada devido à forma cruel pela qual Ivonete da Silva foi assassinada pelo esposo, José Inácio da Silva.
A vítima foi mutilada, colocada dentro de um saco plástico e, para se livrar de qualquer vestígio, o assassino ateou fogo na casa, situada no Sítio Rumo, zona rural da cidade sertaneja.
“Infelizmente pelo tempo em que ocorreu o fato, tornou-se impossível impor ao assassino o crime de feminicídio, pois a lei 14.994,que é justamente a que trata desse tipo de crime cometido por violência doméstica e familiar, só entrou em vigor em 2024. Mas, o Ministério Público hoje cumpriu o seu papel sustentando as qualificadoras, de crime cometido por meio cruel e ocultação de cadáver, reforçando a necessidade da condenação, e temos certeza que a sentença aliviou a dor dos familiares da vítima, bem como deu uma resposta à sociedade que esperava por justiça”, declara o promotor Frederico Monteiro.
Consta nos autos que Ivonete da Silva teve a vida ceifada por não ceder à pressão do então marido, e agora condenado, para lhe repassar o valor do benefício social que recebera.
Ela ainda teria ligado para um filho, na noite anterior, demonstrando preocupação com as ameaças sofridas por José Inácio, embriagado e com uma foice em punho, afirmando que a mataria caso não fosse atendido.
Esse teria sido o último contato com a genitora e, no domingo, o filho já foi surpreendido com a notícia dada por vizinhos que a casa da mãe estava em chamas e que o corpo de sua mãe havia sido encontrado carbonizado próximo à residência.
A polícia chegou ao local e se deparou com o imóvel incendiado e, percorrendo a área ao redor, localizou o corpo mutilado , envolvido em um saco plástico, deixado em uma cova rasa.
Ouvindo testemunhos da vizinhança, os militares prenderam o acusado no Povoado Capelinha, zona rural de do município de Major Isidoro, também localizado no Sertão alagoano. José Inácio tentou fugir, mas não logrou êxito.
No entanto, durante audiência de custódia, obteve a liberdade provisória, ficando com a obrigação de cumprir medidas cautelares como comparecer ao juízo e não se ausentar do estado sem autorização judicial, mas após a oferta de denúncia pelo Ministério Público, feita pela promotora de Justiça Viviane Farias, ele teve a prisão preventiva decretada e, em agosto de 2023, por meio de ação conjunta da Polícia Civil de Alagoas e da Polícia Militar de Goiás, foi localizado e remanejado para o presídio do Agreste.
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