Polícia

[Vídeo] R$ 20 mil em espécie: acusado de feminicídio em Teotônio Vilela planejava fuga

Homem foi capturado após denúncia da população

Por 7Segundos 04/08/2025 15h03 - Atualizado em 04/08/2025 15h03
[Vídeo] R$ 20 mil em espécie: acusado de feminicídio em Teotônio Vilela planejava fuga
Acusado de feminicídio em Teotônio Vilela - Foto: Reprodução

Durante a prisão de Elias José do Nascimento, acusado de assassinar a ex-companheira Adjane Araújo da Silva, de 38 anos, em Teotônio Vilela, na tarde da última quinta-feira (31), a Polícia Civil de Alagoas encontrou R$ 20 mil em dinheiro vivo com o suspeito. A quantia, segundo o delegado Esron Pinho, seria usada para financiar a fuga dele para fora do estado.

Elias foi localizado após uma denúncia anônima apontar que ele estava se escondendo em pousadas na cidade de Arapiraca. Ele acabou retornando à própria residência para tentar vender uma motocicleta e levantar mais dinheiro. Foi nesse momento que os agentes conseguiram capturá-lo.

Além do dinheiro, a polícia apreendeu a arma utilizada no crime, com munições ainda intactas, a motocicleta que ele pretendia vender e documentos pessoais que ajudaram a confirmar sua identidade.

“Esses R$ 20 mil seriam usados para viajar para outro estado. Ele queria se desfazer da moto para levantar ainda mais dinheiro. Foi nesse momento, ao retornar para casa, que conseguimos capturá-lo”, explicou o delegado Esron Pinho.

Adjane já havia registrado denúncias contra o ex-companheiro e tinha uma medida protetiva em vigor. Ainda assim, o agressor continuava perseguindo e ameaçando a mulher.

“Não houve falha do Judiciário nem da polícia. O que ocorre, infelizmente, é que mesmo com a medida protetiva, há insistência do autor em manter contato com a vítima. Neste caso, ele descumpriu a ordem judicial, a perseguia e a ameaçava constantemente”, destacou o delegado.

Elias confessou o crime ao ser preso, mas, de acordo com a Polícia Civil, as provas já eram suficientes para incriminá-lo mesmo sem a confissão.

“O feminicídio foi confirmado e ocorreu dentro de um contexto de descumprimento de medida protetiva, o que agrava ainda mais a pena”, concluiu Esron Pinho.