Polícia

'Só saio daqui morta': mulher incendeia casa e é presa em Arapiraca após perseguir e agredir ex-companheiro

De acordo com o relato da vítima, a suspeita o procura e o ameaça constantemente, mesmo após a decisão judicial que a impede de se aproximar

Por Wanessa Santos 10/08/2025 07h07 - Atualizado em 10/08/2025 07h07
'Só saio daqui morta': mulher incendeia casa e é presa em Arapiraca após perseguir e agredir ex-companheiro
Mulher foi conduzida à Central de Polícia de Arapiraca, onde foi autuado em flagrante - Foto: Giovanni Luiz/7Segundos

Uma mulher foi presa nesse sábado (9) em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, após atear fogo na própria residência e descumprir medida protetiva de urgência. Segundo a Polícia Militar, antes do incêndio ela perseguiu e agrediu o ex-companheiro, que já possuía proteção judicial contra ela.

De acordo com o relato da vítima, a suspeita o procura e o ameaça constantemente, mesmo após a decisão judicial que a impede de se aproximar. Na data da ocorrência, ela teria o encontrado no povoado Sítio Mato da Umbelina, bairro Guaribas, e agredido o rapaz no abdômen e no tórax com arranhões. O homem afirmou que teme pela própria vida e relatou que, em situações anteriores, a mulher chegou a ameaçá-lo com uma faca e avançar contra ele, além de perseguir seu local de trabalho.

No endereço informado pelo irmão da suspeita, no bairro Primavera, a mulher se trancou no imóvel, quebrou objetos, arremessou utensílios pelo telhado e gritou para os policiais que “só sairia da residência morta”. Momentos depois, iniciou um incêndio dentro da casa.

Vizinhos auxiliaram no controle das chamas com baldes de água até a chegada do Corpo de Bombeiros e do Samu. Com o fogo parcialmente contido, os militares conseguiram entrar na residência e retirar a suspeita, que foi atendida por socorristas e encaminhada à UPA.

Após receber medicação e ser estabilizada, ela foi conduzida à Central de Polícia, onde foi autuada em flagrante. A vítima passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). O caso segue sob investigação da Polícia Civil.