PF desarticula esquema de manipulação do INSS com prejuízo milonário no Agreste
A operação, denominada “Átropos”, contabilizou um prejuízo estimado a aproximadamente R$ 1.090.895,36

A Polícia Federal em Alagoas deflagrou, nesta terça-feira (7), uma nova operação de combate a fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no estado. Segundo as investigações, um esquema sofisticado, que contava com a colaboração de um servidor do próprio INSS, conseguiu fraudar o sistema da Previdência para “liberar” benefícios que antes haviam sido indeferidos ou que estariam com pagamentos suspensos em razão de alguma pendência. A operação, denominada “Átropos”, contabilizou um prejuízo estimado a aproximadamente R$ 1.090.895,36 (um milhão, noventa mil, oitocentos e noventa e cinco reais e trinta e seis centavos).
A fraude tinha como figura central o servidor do INSS, que era quem manipulava dados no sistema, de benefícios indeferidos ou cancelados, alterava datas de entrada dos requerimentos, gerando, assim, pagamentos retroativos substanciais além de cadastrar advogados como procuradores sem a documentação comprobatória necessária, facilitando o saque de valores.
A operação conseguiu desarticular o esquema, cumprindo mandados de busca e apreensão em diversas cidades alagoanas, como Coruripe, Porto Real do Colégio e Arapiraca. Ao todo, cerca de oito pessoas estão sendo investigadas.
Em Arapiraca, ainda foi lavrado Termo Circunstanciado de Ocorrência em desfavor de indivíduo que mantinha animais silvestres em cativeiro sem autorização.
Foi decretada ainda a quebra do sigilo bancário dos oito investigados. O servidor do INSS, figura central do esquema criminoso, foi também afastado cautelarmente de suas funções para impedir a continuidade das fraudes e garantir a integridade da investigação.
De acordo com a PF, os valores divulgados do prejuízo causado pela fraude podem ser ainda maiores. Segundo as investigações, este valor, de pouco mais de um milhão de reais, representa uma estimativa mínima, considerando apenas os pagamentos já identificados como suspeitos. O prejuízo real pode ser consideravelmente maior, uma vez que alguns benefícios fraudulentos ainda podem estar gerando pagamentos mensais.
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