Politicando
Queda de Temer deixaria ministros alagoanos enfraquecidos
Eles teriam recebido doações da JBS, segundo informação do Radar On-Line

Com uma possível renúncia, afastamento ou cassação do presidente Michel Temer (PMDB), após a bombástica denúncia contra ele feita pelos donos da JBS. Os dois ministros alagoanos, Marx Beltrão (PMDB) e Maurício Quintella Lessa (PR), serão drasticamente afetados. Pois deixam os ministérios, aliados deixam cargos, além de estrutura financeira, status e visibilidade.
O que pode ser avaliado como minimamente positivo é que eles retornam para a Câmara Federal, mas nada tão importante como o retorno que eles têm como ministros.
Ainda mais por conta dos últimos dias em que eles vinham se destacando com frequência em Alagoas. Principalmente pelo fato de que ano que vem tem eleição e a pretensão dos dois é alçar voos mais altos. Tanto Marx, como Quintella almejam o Senado.
Outra notícia que pode abalar a ambição dos dois é a que o Radar On-Line, coluna da Veja trouxe na manhã de hoje (19). A matéria diz que a JBS doou aproximadamente 4,4 milhões de reais para os ministros de Temer nas últimas eleições.
O nome dos dois aparecem na lista. Mauricio Quintella (Transportes) teria recebido R$ 450 mil. Já Marx Beltrão (Turismo) R$ 236 mil.
Outros ministros também receberam doações da JBS, de acordo com o Radar On-Line. Helder Barbalho (Integração) recebeu R$ 2,1 mi, Ricardo Barros (Saúde) R$ 1,2 mi, Osmar Serraglio (Justiça) R$ 200 mil, Osmar Terra (Desenvolvimento Social) R$ 200 mil e Ronaldo Nogueira (Planejamento) R$ 130 mil em 2014. Apenas Blairo Maggi (Agricultura) R$ 12,9 mil em 2010.
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O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.
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