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Onda bolsonarista “falha” e candidatos da direita não conseguem se eleger em Maceió

Candidatos que se apoiaram na figura do presidente da República não saíram vitoriosos da eleição

20/11/2020 07h07
Onda bolsonarista “falha” e candidatos da direita não conseguem se eleger em Maceió

Quem pensou que usar a imagem do presidente da República, Jair Bolsonaro, seria fator decisivo para vencer a eleição para o cargo de vereador por Maceió, se enganou. Diversos políticos entraram na “onda bolsonarista”, mas acabaram naufragando, antes mesmo do fim do processo eleitoral.

Somente no antigo partido de Bolsonaro, o PSL, foram 38 candidaturas registradas. Já o recém-criado Patriota, que também segue a ideologia política do presidente, entrou na disputa com 10 candidatos.

Nem mesmo o policial federal Flávio Moreno (PSL) que fez toda sua campanha na sombra de Bolsonaro, conseguiu ter uma votação expressiva que garantisse um mandato na Câmara de Vereadores ou que o reconhecesse – pelo menos – como uma importante liderança política da Capital. Ele obteve 3.585.

Por outro lado, filiado ao PSD, usando o slogan “Deus, pátria e família”, e se intitulando nas redes sociais como “católico, conservador, ativista político e fundador de movimentos de rua”, Leonardo Dias foi eleito vereador com 3.777 votos. Ele também usou a figura de Bolsonaro durante sua campanha política.

O chamado “fenômeno Bolsonaro” resultou positivamente apenas para um político em Alagoas. Cabo Bebeto (PTC), que já foi derrotado em eleições anteriores para o cargo de vereador, conseguiu ser eleito com 31.573 votos – a maioria, na Capital. Há quem diga, inclusive, que ele “é político de apenas um mandato”.

Sobre o blog

O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.

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