Politicando
Senador Renan se transforma em porta-voz de grupo “anti-Bolsonaro”
Parlamentar voltou a ter destaque nacional após atuação na CPI da Pandemia
Desde que assumiu a relatoria da CPI da Pandemia o senador Renan Calheiros (MDB) saiu do baixo clero do Congresso Nacional e voltou a ter atuação política destacada em todo o país. Finalizados os trabalhos na Comissão, o parlamentar assumiu a função de porta-voz do grupo que não quer a permanência do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Palácio do Planalto.
Os ataques à Bolsonaro são quase que diários, através das redes sociais. Nem os filhos do presidente são poupados das acusações, que vão de atos de corrupção ao apoio à milícias. Essa atuação do senador alagoano pode o transformar num líder de destaque no grupo anti-Bolsonaro e até coordenador da campanha presidencial de Lula (PT) no Nordeste.
Nessa terça-feira (21), Renan Calheiros afirmou que Bolsonaro provocou “mortes, fome, desemprego, inflação e golpismo” em todo o país. Ele foi além e garantiu que vai procurar o apoio de todos aqueles que são contrários aos atos do presidente e descartou os que “sabotam a democracia”.
“As democracias pressupõem diálogo, tolerância e respeito às divergências. O fundo do poço civilizatório cavado por Bolsonaro resultou em mortes, fome, desemprego, inflação e golpismo. Conversarei com todos que enfrentem esse flagelo. Jamais com quem sabota a democracia. #JaEraJair”, disparou em sua conta no Twitter.
Por outro lado, há também quem defenda em Alagoas a ideologia pregada por Bolsonaro, como o deputado estadual cabo Bebeto (PTC) e o vereador por Maceió, Leonardo Dias (PSD). No entanto, a repercussão dos defensores do presidente da República se mantém no cenário político local e não possui destaque nacional, como nas acusações feitas por Renan Calheiros.
Sobre o blog
O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.