É bem verdade que os primeiros dezoito meses da administração do prefeito Marcos Silva foram marcados por turbulência. O prefeito herdou uma herança maldita e ainda teve que enfrentar a ressaca da pandemia da Covid 19. Os municípios brasileiros tiveram que passar por um verdadeiro arrocho financeiro com as constantes quedas nas receitas e nos repasses federais. Apesar de tudo isso, o prefeito conseguiu driblar e conviver com a grave crise. 

Passado esse período negro da história de nosso país, aos poucos, as coisas foram voltando a normalidade. Os municípios passaram a ‘respirar’ aliviados. As emendas parlamentares, enfim, saíram do papel e, com isso, os prefeitos puderam administrar com tranquilidade.

Em Messias, o prefeito Marcos Silva fez, durante os quatro anos, uma gestão voltada para o social, priorizando os menos favorecidos, especificamente, aqueles que vivem em estado de vulnerabilidade social, sem perder de vista, a construção de obras estruturantes.

Com o pagamento de funcionários em dia, o comércio começou a respirar aliviado. As vendas melhoraram consideravelmente. Comerciantes passaram a acreditar em um futuro promissor para a cidade e, evidentemente, para suas vendas.

Nos meses de janeiro, costumava-se, em gestões passadas, demitir funcionários públicos sob a alegação de que não tinha dinheiro para pagar e que o 13° salário ficaria comprometido. A demissão em massa era uma forma de humilhar e menosprezar funcionários.

O prefeito Marcos Silva teve que sacrificar e abdicar, momentaneamente, outras prioridades para não demitir, ou seja, para priorizar, manter e conservar o emprego de centenas de pessoas.

Marcos consegui concluir e inaugurar a maior obra já vista em Messias, um marco histórico: o Complexo Poliesportivo, localizado no conjunto Jarbas Maya. Um sonho não só dos desportistas, mas também, de toda a sociedade messiense.

Além disso, o prefeito realizou a reforma geral do posto de saúde Luiza Suruagy, do Osman Catarina, reestruturou e embelezou praças públicas e, em parceria com o governo do Estado, calçou todo o conjunto Antônio Rodrigues, iluminou a cidade com led, construiu a ciclovia através do ministério dos transportes, recuperou, calçou, iluminou com lâmpadas led grande parte da Bititinga.

Tudo isso o credenciou a obter a maior vitória da história política da cidade, um verdadeiro massacre nas urnas contra seus adversários; foram 7.223 votos contra 3.407 do segundo colocado, o ex-prefeito Jarbas Omena, uma diferença, portanto, de 3.816 votos.

A partir de janeiro, Marcos Silva inicia seu segundo mandato e, para continuar no poder e eleger seu sucessor, será preciso muita cautela, visão política, coragem e determinação para efetuar as mudanças necessárias, e fazer uma avaliação sobre o que deu certo e aquilo que deixou a desejar. Permanecer como está poderá correr um risco desnecessário, porém, efetuando as mudanças, terá a certeza de respirar aliviado e, consequentemente, colher bons frutos em um futuro próximo e seguir com sua brilhante e vitoriosa carreira política.

Todos sabem - e o prefeito também - quais os setores que terão que haver mudanças, cortar na própria carne se preciso for, deixar de lado a emoção e agir com a razão, não adianta postergar, adiar, porque 2026 e 2028 é logo ali. Além das mudanças, cortes de gastos também são estritamente necessários.

Um fator por demais importante é saber escolher as pessoas certas para as funções prioritárias, levando em consideração alguns fatores, como exemplo, o conhecimento sobre a função que o substituto irá exercer, carisma, habilidades, senso crítico e profissional, ter domínio sobre a função, agregar valores, ter a simpatia e o apoio do grupo político - dentre outras - essas são as principais características e atributos que os substitutos devem ter.

É hora de arrumar a casa, de olhar para frente, sem, no entanto, jamais esquecer a brilhante e magnífica vitória de 2024. Entretanto, necessário se faz, pensar e agir, porque as eleições de 2026 serão bastante acirradas, elas serão um preâmbulo, um forte indicativo para 2028.