Blog do Roberto Ventura
Arbitragem alagoana está em alta; mas é preciso mais atenção nos grandes jogos

Tenho feito sérios elogios a arbitragem alagoana e a própria Comissão de Arbitragem de Futebol que, diga-se de passagem, começa o ano com um trabalho bastante proveitoso e satisfatório, haja vista a atuação dos árbitros nos jogos realizados nas competições nesse início de 2025.
Parabenizei à atuação do quarteto de arbitragem no jogo de abertura do campeonato alagoano, entre Penedense e Murici. A partida comandada pelo árbitro Adrian da Silva Santos, tendo como assistentes Pedro Jorge e Jéssica Alves Bomfim e, quarto arbítrio, Edvaldo Gomes dos Santos. Esse quarteto iniciaram a competição de forma brilhante.
Como também enalteci o quarteto de arbitragem no jogo Murici e Guarany, pela Copa Alagoas, que teve como árbitro principal Felipe Wanderley Tenório, tendo como auxiliares Jéssica Alves, Wanderson de Brito Melo e Lauro Lívio Ferreira Pio Júnior, como quarto árbitro.
No clássico entre CSA e CRB, o árbitro Márcio dos Santos Oliveira, seus auxiliares Brígida Cirilo Ferreira e Maria de Fátima Mendonça e o quarto árbitro, João Paulo Nascimento, tiveram boa atuação.
Entretanto, vi com muita preocupação a atuação do árbitro Rafael Salgueiro, no jogo da última terça-feira (4) entre Sport e Fortaleza, pela Copa do Nordeste, confesso que o jovem árbitro não esteve em uma noite feliz.
No primeiro tempo deixou de advertir três jogadores - dois do Sport e um do Fortaleza - com cartão amarelo; deixou de marcar algumas faltas claras, aceitou passivamente que alguns jogadores reclamassem de forma acintosa de suas marcações, não coibiu o jogo brusco e por pouco o jogo não tomou proporções graves e não descambou para a violência.
Rafael adotou no segundo tempo, uma postura totalmente diferente, interpretando e marcando as faltas com precisão, esteve mais presente nas jogadas, aplicou corretamente alguns cartões amarelos, inclusive, foi preciso advertir com o cartão amarelo o goleiro do Fortaleza - João Carlos -, por retardar o jogo deliberadamente. Poderia ter sido mais enérgico e até expulsa-lo pela reincidência do antijogo, entretanto, Rafael Salgueiro fez uma boa arbitragem na segunda etapa.
A assistente Brígida Cirilo Ferreira errou apenas em uma marcação de impedimento no primeiro tempo, mas ela mostrou muita categoria, segurança e precisão na interpretação do lance que originou o segundo gol do Fortaleza, um lance bastante difícil, diga-se de passagem, porque o atacante do Fortaleza estava na mesma linha do defensor do Sport. O outro assistente, Ruan Luiz de Barros, teve uma excelente participação, não cometeu nenhum erro, foi, portanto, preciso em suas marcações.
Portanto, eu daria nota 9 para Brígida Cirilo; 10 para Ruan Luiz de Barros e 7 para o bom árbitro, Rafael Salgueiro.
Sobre o blog
Roberto Ventura: Bel. em Ciências Sociais ( Cientista Político), Jornalista, Radialista, Pós-graduado em Assessoria de Comunicação e Marketing, cursou Marketing Político, Ex-Arbitro de Futebol Profissional
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