Politicando
Primeira semana da CPMI do INSS é ofuscada por julgamento de Bolsonaro e depoimento de Tagliaferro
Repercussão dos trabalhos da comissão ficou aquém do que planejavam os membros

Funcionando ao mesmo tempo de um megaevento da política - o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF - as sessões da CPMI do INSS ficaram aquém do que se previa no noticiário nacional, embora tenham reservado momentos de tensão entre governo e oposição.
A pouca repercussão dos trabalhos da comissão também prejudicou o deputado Alfredo Gaspar, cujos aliados ambicionavam transformar no grande personagem político da semana - graças ao faro como ex-procurador do MP interrogando os convocados.
A rigor, a própria base bolsonarista no congresso ajudou a ‘flopar’ a primeira semana da comissão. Chefiada por Flávio Bolsonaro, a comissão de segurança pública do Senado convocou o ex-servidor do STF Eduardo Tagliaferro para explicar inconsistências na condução da ação penal contra Bolsonaro na corte, ao mesmo tempo em que a CPMI tocava os trabalhos.
Por óbvio, o depoimento do ex-ajudante do ministro Alexandre de Moraes centralizou as atenções da metade bolsonarista do país, relegando a comissão ao segundo plano.
A expectativa, agora, é que a CPMI comece a engrenar a partir da semana que vem, já que o veredicto sobre a condenação de Bolsonaro será conhecido apenas na sexta (12) - ou seja, uma semana inteira para que Gaspar possa chamar as atenções na capital federal.
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O objetivo do blog é analisar a conjuntura política na capital e no interior de Alagoas.
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