Kanye West afirmou, no Twitter, que a mulher, Kim Kardashian, está tentando interná-lo em uma clínica psiquiátrica. O rapper mais tarde apagou os posts, em que comparava a sua situação com o filme "Corra!" e com a prisão do ícone da luta contra o Apartheid, Nelson Mandela.

"Kim estava tentando viajar para Wyoming com um médico para me internar, como no filme 'Corra!', só porque eu chorei para salvar a vida das minhas filhas ontem. Todo mundo sabe que aquele filme é sobre mim."

Ontem, em seu primeiro comício na campanha para a presidência dos EUA, Kanye disse que "quase matou" a mulher e a filha. O rapper se referia a um aborto que o casal cogitou durante a primeira gravidez da socialite.
"Se eu ficar preso que nem Mandela, vocês todos vão entender o porquê."

Segundo o TMZ, Kanye também postou uma troca de mensagens com a sogra, Kris Jenner, pedindo para que ela e Kim parassem de ignorá-lo. O site indica que o cantor está no meio de um episódio de colapso mental e que as pessoas próximas a ele estão tentando ajudá-lo.

O que rolou no comício ontem

Além das declarações sobre aborto, West fez críticas à abolicionista Harriet Tubman no seu comício, e afirmou que os democratas nunca "fizeram nada pelos negros".

Sobre Tubman, que libertou entre 60 e 70 escravizados em missões de resgate em Maryland, no século 19, West afirmou que ela "nunca realmente libertou os escravos, apenas os mandou trabalhar para outras pessoas brancas".

O humor do rapper flutuou durante o discurso, marcado com risadas, momentos de raiva e de choro. Ainda na pauta do aborto, ele afirmou que sua mãe, que já morreu, teria salvo sua vida ao recusar o pedido de seu pai para que ela interrompesse a gestação.