Branca de Neve estreia sob polêmicas e embates ideológicos: entenda
Live-action da primeira princesa da Disney, Branca de Neve teve polêmicas envolvendo a adaptação da animação e escolha das protagonistas

Branca de Neve, o novo live-action da Disney, chega aos cinemas nesta quinta-feira (20), marcado por polêmicas que envolveram desde a escolha das protagonistas até mudanças na trama e nos personagens. O filme, que reinterpreta a história da primeira princesa da Disney, se tornou um campo de batalha ideológico, com debates acalorados nos bastidores e reações divididas na divulgação.
A produção traz Rachel Zegler como a protagonista e Gal Gadot no papel da temível Rainha Má, sob a direção de Marc Webb.
Polêmicas
A primeira grande controvérsia envolveu a escolha de Rachel Zegler para o papel principal. Com ascendência colombiana, a atriz se tornou a primeira princesa latina da Disney, o que gerou uma série de críticas. A decisão também gerou debates sobre sua aparência, que difere da representação da personagem na animação original de 1937.
Já sob os holofotes, Zegler causou mais alvoroço ao criticar a história da animação original, chamando-a de “datada” e afirmando que o príncipe “literalmente persegue a princesa”. Suas declarações, somadas às mudanças na trama que ela revelou, intensificaram a antipatia do público, criando um ambiente ainda mais polarizado em torno da produção.
Sete anões
A representação dos Sete Anões também gerou polêmica. Antes do início das gravações, o ator Peter Dinklage, conhecido por seu papel em Game of Thrones, levantou preocupações sobre a forma como os personagens seriam retratados. Dinklage criticou a Disney por adotar uma postura progressista ao escalar a primeira princesa latina, enquanto mantinha a “história distorcida” dos anões vivendo juntos em uma caverna.
A fala de Dinklage dividiu a opinião dos atores com nanismo. Alguns apoiaram o ator, enquanto outros argumentaram que a exclusão dos anões poderia prejudicar as oportunidades de trabalho para esse grupo.
Em resposta, a Disney optou por usar efeitos visuais para criar os sete anões, contratando dubladores, sendo que apenas um deles era ator com nanismo.
Israel X Palestina
A escalação de Gal Gadot para o papel da Rainha Má também gerou controvérsia. A atriz israelense, conhecida por seu apoio irrestrito a Israel no conflito com a Palestina, teve sua posição política levantada nas redes sociais, o que criou tensão durante a divulgação do filme. Rachel Zegler, por sua vez, se manifestou firmemente a favor da Palestina, o que gerou um embate ideológico nos bastidores da produção.
Esse clima de divisão afetou diretamente a divulgação do filme. Segundo a Variety, a Disney decidiu realizar uma estreia com um evento mais restrito, com poucos representantes da imprensa e uma plateia reduzida. Além disso, Gal Gadot e Rachel Zegler participaram da promoção do filme de forma separada, evitando qualquer aparição conjunta.
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