Fenaj cobra providências da Band após agressão a repórter da Record
Em imagens transmitidas ao vivo pelas duas emissoras, o repórter Lucas Martins, da Band, empurra a repórter Grace Abdou

A Comissão de Mulheres Jornalistas da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiou a agressão sofrida pela repórter Grace Abdou, da Record TV, durante a cobertura do desaparecimento de duas adolescentes no interior de São Paulo, nessa terça-feira (1º/7).
Em imagens transmitidas ao vivo pelas duas emissoras, o repórter Lucas Martins, da Band, empurra a colega durante a entrada ao vivo — atitude que, segundo a entidade, evidencia o desrespeito às mulheres jornalistas e a naturalização da violência no exercício da profissão.
Em nota publicada nas redes sociais, a Fenaj destacou que a violência de gênero no jornalismo pode se manifestar de várias formas, incluindo assédio moral, sexual e agressões físicas, e que o pedido de desculpas do agressor não minimiza a gravidade do ocorrido. A entidade também expressou solidariedade à jornalista Grace Abdou e exigiu que a Band adote medidas efetivas para evitar que situações como essa se repitam.
Além disso, a Fenaj reconheceu a importância do boletim de ocorrência registrado pela repórter como um ato de resistência contra o machismo estrutural na profissão. “Nenhuma mulher deve ser agredida, intimidada ou silenciada. Jornalismo se faz com respeito”, concluiu a Federação.
Leia a nota na íntegra:
Comissão de Mulheres da FENAJ repudia agressão à repórter Grace Abdou
A Comissão de Mulheres Jornalistas da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudia, com veemência, a agressão sofrida pela repórter Grace Abdou, da Record TV, por parte do repórter Lucas Martins, da Band, durante a cobertura jornalística do desaparecimento de duas adolescentes no interior de São Paulo, no dia 1º de julho.
A cena, exibida ao vivo, mostra o repórter da Band empurrando deliberadamente a colega de profissão, em um gesto de violência injustificável que evidencia o desrespeito às mulheres jornalistas e a naturalização da agressividade em um ambiente de trabalho que deveria ser pautado pela ética e pela solidariedade.
A violência de gênero no jornalismo assume diversas formas — desde o assédio moral e sexual até agressões físicas — e precisa ser enfrentada com firmeza por todas as instâncias da categoria, incluindo as empresas de comunicação. O pedido de desculpas feito pelo repórter, embora necessário, não exime a gravidade da conduta nem pode ser usado para relativizar o ocorrido.
Manifestamos nossa solidariedade à jornalista Grace Abdou e exigimos que a Band tome as providências cabíveis, inclusive com medidas efetivas para que esse tipo de conduta não se repita. Também reconhecemos a importância do boletim de ocorrência registrado pela jornalista como um ato de resistência e proteção a todas as profissionais que enfrentam o machismo estrutural no exercício do jornalismo.
Reafirmamos: nenhuma mulher deve ser agredida, intimidada ou silenciada. Jornalismo se faz com respeito.
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