Série da Netflix sobre crime real irrita condenada e vai parar na Justiça
A série Corpo em Chamas, da Netflix, revela bastidores do crime real que envolveu traição, polícia e chocou a Espanha em 2017

Fenômeno nos rankings da Netflix, a série Corpo em Chamas chamou atenção do público ao retratar um crime real que parou a Espanha. Com sete episódios, a produção mergulha nos detalhes de um assassinato ocorrido em 2017, reunindo elementos como traições, violência e o envolvimento direto de policiais no caso.
Lançada em setembro de 2023, a série rapidamente entrou para a lista das mais assistidas em diversos países, inclusive no Brasil. Pegando carona na popularidade do gênero true crime, a trama é estrelada por Úrsula Corberó, Quim Gutiérrez e José Manuel Poga e reconstitui os bastidores do chamado “crime da Guardia Urbana”, que chocou o país pela brutalidade e complexidade do enredo.
O crime real
O caso retratado na série começou com a descoberta do corpo carbonizado de Pedro Rodríguez, guarda municipal de Barcelona, dentro do porta-malas de um carro abandonado próximo ao reservatório de água de Foix. As investigações revelaram que o objetivo era justamente dificultar a coleta de provas pela polícia.
Segundo as autoridades, o crime foi cometido por Rosa Peral, namorada da vítima, e Albert López, ex-amante de Rosa e também policial. A suspeita é de que Pedro tenha sido atraído até a casa da namorada, onde foi dopado e posteriormente assassinado. A produção dramatiza a relação conturbada entre os três, marcada por ciúmes, manipulações e conflitos.
O julgamento chegou ao fim em 2020. Rosa Peral foi condenada a 25 anos de prisão, enquanto Albert López recebeu pena de 20 anos. Durante o processo, vieram à tona aspectos íntimos da vida dos envolvidos, revelando as motivações por trás do crime e o impacto profundo nas famílias.
Polêmica judicial
Com o sucesso da série, uma nova polêmica surgiu fora das telas. Rosa Peral processou a Netflix e a produtora responsável, alegando violação de direitos de imagem, honra e privacidade.
A filha de Rosa também foi incluída no processo. A condenada chegou a abrir um pedido de indenização em nome da menina, mas a ação foi arquivada em 2025 por decisão do pai da menor. Ainda assim, o processo movido contra a série segue em andamento na Justiça.
Últimas notícias

Condutor sofre acidente na rua Estudante José de Oliveira Leite, em Arapiraca

MPAL e DPE entram com Ação Civil Pública por danos morais coletivos contra município de Maceió

Cavalo solto na pista causa acidente na Avenida Josefa de Melo, em Maceió

Rafael Brito destaca desafios e avanços durante Seminário Nacional do Novo PNE em Alagoas

Censo Escolar 2025 tem prazo prorrogado e sistema reformulado para facilitar o preenchimento

Seduc oferta 575 vagas de especialização em Gestão Escolar para profissionais da rede estadual
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
