Escritora Lilia Guerra diz ter sido acusada de furto em Paraty
Lilia participou da programação da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que ocorreu entre 30 de julho e 3 de agosto.

A escritora paulista Lilia Guerra, autora de O Céu para os Bastardos e do recém-lançado Perifobia, fez um relato nesse sábado (16) em uma rede social, dizendo que foi procurada pela organização da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) sobre uma acusação de furto feita por uma pousada na cidade que realiza o evento. Lilia esteve na programação principal e paralela da Flip, que ocorreu entre os dias 30 de julho e 3 de agosto.
"Quase duas semanas depois de ter retornado para São Paulo, recebi uma mensagem da gestão [da Flip], informando que a pousada onde permaneci relatava que eu havia 'levado um lençol e uma manta embora'. Fiquei tão espantada na hora que até ri. Minha Vó dizia que pobre ri à toa", escreve ela.
A escritora continua, afirmando que, pelo que entendeu, a pousada solicitava reembolso do valor correspondente aos itens apontados como ausentes no quarto onde ela esteve, após a checagem padrão. "A produção da Festa foi contatada por que era responsável pela minha estadia e me colocou a par da situação. Me disseram que duvidavam muito que isso houvesse realmente ocorrido. Porém, que se tivesse sido assim, eu só precisava confirmar e eles providenciariam o ressarcimento."
Lilia diz que, dada a naturalidade com que foi comunicada sobre o fato, concluiu que deve ser uma ocorrência corriqueira, mas, para ela, pesou como "um piano de cauda descendo uma ladeira de patins. Inacreditável".
A escritora, que nega veementemente ter furtado o lençol e a manta da pousada, complementa que não tem conseguido dormir direito desde o episódio, "buscando estratégias que possam evitar que semelhante… eventualidade volte a acontecer", entre elas solicitar vistoria assistida nos quartos onde se hospedará futuramente, antes de acertar a saída".
Lilia conta que recebeu pedidos de desculpas e os aceitou, mas decidiu compartilhar a experiência, porque, no caso de pessoas negras, o tratamento em episódios como esse não costuma ser gentil, "de modo que a gente se apavora mesmo. Pessoas que entendem que não há diferença entre ser seguido numa loja ou ser questionado, ainda que com alguma cordialidade, sobre um edredom desaparecido. Que entendem exatamente porque é que foi considerada a remota possibilidade de que podia ser que… talvez…quem sabe…".
Em nota enviada ao jornal Folha de S.Paulo, a Flip diz que "lamenta profundamente o ocorrido e reforça sua responsabilidade e compromisso, posicionando-se de forma firme e solidária ao lado de Lilia Guerra e assegurando todo o acolhimento à autora".
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