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YouTube remove mais canais que usavam crianças em vídeos: veja quais

A exclusão aconteceu por violação de políticas de segurança infantil. O caso viralizou após a recente polêmica sobre adultização

Por Metropóles 22/08/2025 11h11
YouTube remove mais canais que usavam crianças em vídeos: veja quais
Influenciadores Paty e Dedé, João Caetano e Taspio - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O polêmico caso envolvendo Hytalo Santos, Felca e adultização está rendendo punições para outros youtubers. Na última quarta-feira (20/8), os canais dos produtores de conteúdo Taspio, João Caetano e Paty e Dedé foram excluídos do YouTube após denúncias anônimas.

Os três canais produziam conteúdos com participações de crianças e adolescentes. Os grupos formados pelos jovens eram chamados de “tropas”. Segundo a empresa, os canais “violam as políticas de segurança infantil” da plataforma de vídeos. A informação foi confirmada ao G1.

Taspio somava 12 milhões de seguidores quando o canal estava ativo e produzia encenações envolvendo crianças e adolescentes com temas como relacionamentos. João Caetano, por sua vez, tinha 14 milhões de seguidores no canal e fazia vídeos com crianças e adolescentes com temas como manobras de bicicleta e desafios com carros de luxo.

Já Patrícia Caetano e André Campos, conhecidos como Paty e Dedé, tinham 7 milhões de seguidores no YouTube e produziam conteúdos de dança, encenações, relacionamentos e esportes com as crianças e adolescentes.

Decisão será contestada

Os youtubers podem contestar a decisão em recurso enviado à plataforma. A defesa dos criadores de conteúdo se posicionou sobre o caso, criticando o fato de não ter acontecido um aviso prévio por parte do YouTube.

“As produções sempre priorizam o melhor interesse das crianças e adolescentes, que contam com contratos formalizados em nome de seus responsáveis legais, os quais administram os valores decorrentes da atividade artística”, inicia o texto.

“Além disso, todos os menores foram submetidos a acompanhamento psicológico, cujas profissionais atestaram que não há qualquer prejuízo, sendo as atividades de gravação, ao contrário, benéficas ao desenvolvimento das crianças”, diz o pronunciamento.