Jeferson Tenório denuncia censura após ser banido do Instagram
Autor de O Avesso da Pele, Jeferson Tenório teve conta do Instagram excluída sem explicação

O escritor Jeferson Tenório, autor do premiado O Avesso da Pele, acusa a Meta, empresa que administra o Instagram, de censura. Ele teve o perfil na plataforma — que contava com mais de 80 mil seguidores — excluído sem explicação.
O escritor atribui o ocorrido a um movimento de repressão a personalidades progressistas na internet. Tenório está denunciando o caso em uma conta reserva.
O escritório FFM Advogados, que representa Tenório, publicou uma nota repudiando o ocorrido. “A decisão ocorre após uma sequência de ataques, ameaças e episódios de censura que o autor vem sofrendo desde 2021, muitos deles propagados justamente pelas redes sociais da própria Meta.”
O texto também diz que serão tomadas as medidas cabíveis para responsabilizar a empresa, pois “a exclusão arbitrária reduz drasticamente o alcance do trabalho de Tenório, prejudicando sua atuação como escritor, educador e figura pública”.
“Trata-se de uma grave violação à liberdade de expressão e ao direito à comunicação”, finaliza o comunicado.
Companhia das Letras presta apoio
Por meio das redes sociais, a Companhia das Letras também se manifestou sobre o episódio. “Jeferson Tenório, autor premiado por trás de “O avesso da pele” e outros grandes títulos, teve sua conta no Instagram excluída sem explicações.”
“Mais uma vez, presenciamos o que parece ser uma tentativa de silenciamento direcionado ao autor que, desde 2021, enfrenta censura a sua pessoa e obra. A Companhia das Letras está acompanhando de perto o caso e prestaremos todo o apoio necessário frente a esta dolorosa situação”, diz o texto.
Outro episódio
Essa não é a primeira vez que Tenório sofre censura. Em 2021, a obra O Avesso da Pele, romance vencedor do Prêmio Jabuti, foi retirado de escolas públicas do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Goiás. O livro fazia parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
Na época, as instituições de ensino alegaram que o livro continha “expressões impróprias” para menores de 18 anos. Depois, a Justiça obrigou que as escolas voltassem a colocar o livro na grade novamente.
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