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Justiça bloqueia R$ 77 mil de Roberto Carlos em ação por danos morais a ex-empresário

Em 2008, empresário processou pentacampeão críticas feitas em um programa de Tv

Por G1 13/07/2018 07h07
Justiça bloqueia R$ 77 mil de Roberto Carlos em ação por danos morais a ex-empresário
Roberto Carlos é embaixador do Real Madrid - Foto: Reuters

Justiça determinou o bloqueio de R$ 77 mil do ex-lateral e pentacampeão mundial Roberto Carlos em uma ação de danos morais movida por seu ex-empresário, Élio Aparecido de Oliveira, popularmente conhecido como Oliveira Júnior. O processo é de 2008 e a decisão foi publicada em 3 de julho de 2018 pelo juiz Héber Mendes Batista, da 4ª Vara Cível de Ribeirão Preto (SP).

Oliveira foi agente FIFA e empresário de Roberto Carlos. Os dois entraram em litígio em 2008. O ex-empresário decidiu processar seu ex-cliente após críticas feitas em um programa de televisão.

A primeira condenação aconteceu em 2011, quando a Justiça de Ribeirão Preto condenou Roberto Carlos a pagar R$ 25 mil por danos morais a Oliveira. Depois de transitado em julgado, o valor foi atualizado para R$ 77.302,03.

A reportagem entrou em contato com a assessoria do ex-jogador, porém não houve retorno com o posicionamento sobre o caso. Também houve contato com a advogada Lola Vainstok França, que aparece como representante legal de Roberto Carlos no processo, mas ela afirmou ter sido destituída do caso em 31 de janeiro de 2017 e não quis comentar a condenação.

Ex-camisa 3 do Real Madrid, Roberto Carlos mantém vínculo com o clube espanhol como embaixador. Também atuou como representante da candidatura do Marrocos à sede da Copa do Mundo de 2026.

Cassado e foragido
Já Oliveira Júnior foi eleito vereador em Ribeirão Preto em 2008, porém, foi cassado em 2011 por desacatar policiais militares e dirigir alcoolizado. Em 25 de agosto de 2017, teve prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) por ser considerado culpado como mandante de dois crimes: o assassinato do advogado Humberto da Silva Monteiro e a tentativa de homicídio do radialista Josué Soares Dantas.

Os crimes ocorreram em 2006, em Itu (SP), onde à época ele era vice-prefeito. Considerado foragido da Justiça, Oliveira nega e recorre da decisão.