Palmeiras anuncia acerto com Mano Menezes até dezembro de 2021
Técnico estava sem equipe desde o início de agosto, quando deixou o Cruzeiro. Ele substitui Felipão, demitido depois da eliminação na Libertadores e o jejum no Campeonato Brasileiro
O Palmeiras anunciou na manhã desta terça-feira a contratação do técnico Mano Menezes. O contrato com o treinador é válido até dezembro de 2021, quando se encerra a gestão do presidente Maurício Galiotte.
Ao decidir demitir Luiz Felipe Scolari, o clube tinha como alvo principal o ex-técnico do Cruzeiro, que deixou a equipe mineira no início de agosto, diante dos maus resultados no Campeonato Brasileiro. Ele traz para a sua comissão o auxiliar Sidnei Lobo e o preparador físico Eduardo Silva (Dudu).
A partir de agora, o então preparador Omar Feitosa assumirá o cargo de coordenador científico, posição vaga desde a saída de Altamiro Bottino.
- Será uma honra dirigir a Sociedade Esportiva Palmeiras. Minha trajetória vem ao encontro do que pensa o clube e sua imensa torcida. O respeito construído como adversário agora nos torna parceiros. Estilo de jogo se constrói com um grupo de jogadores qualificados e isso certamente temos. As conquistas serão resultado do somatório dessas forças. Os adversários devem ser os outros. Para seguir conquistando vamos em frente. Que assim seja - disse Mano.
Aos 57 anos de idade, Mano Menezes é um sonho antigo no Palmeiras. Muito bem avaliado por Alexandre Mattos, ele chegou a ser procurado no fim de 2017, quando houve a demissão de Cuca. Na ocasião, porém, preferiu renovar seu vínculo com o Cruzeiro.
Apenas com o Campeonato Brasileiro a disputar, o novo comandante pega o Verdão a seis pontos dos líderes Flamengo e Santos, mas com um jogo a menos. A torcida, por sua vez, mostra forte rejeição nas redes sociais desde a noite de segunda. A hashtag "#ManoNão" ficou, inclusive, entre os assuntos mais comentados do Brasil no Twitter.
Até internamente há ressalvas com a escolha. O presidente do Conselho Deliberativo, Seraphim Del Grande, fez críticas à decisão, dizendo que será o "enterro" do mandato de Maurício Galiotte.