Jogadores da Seleção se manifestam contra organização da Copa América
Atletas publicaram manifesto em suas redes sociais

Após a vitória contra o Paraguai, em jogo válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, os jogadores da Seleção Brasileira confirmaram que vão disputar a Copa América, mas publicaram um manifesto mostrando insatisfação com a organização da competição.
"Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira" é a principal frase do comunicado postado por vários atletas nas redes sociais.
"Por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissionais, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil", diz a carta, ressaltando que em nenhum momento o grupo quis tornar a decisão política.
Na saída de campo, Marquinhos respondeu a uma pergunta sobre a realização da Copa América e disse que em nenhum momento os jogadores se recusaram a disputar o torneio.
"Sabemos todos sobre o contexto da Copa América. Foi muito discutido internamente e externamente. Em momento algum os jogadores se negaram a vestir essa camisa. É o nosso sonho de criança. É o maior orgulho para a gente estar vestindo essa camisa. A partir de agora vamos ver o que será decidido. Sabemos que existe uma hierarquia e estamos cientes do nosso papel. Não negamos em vestir essa camisa", afirmou o zagueiro.
Inicialmente, o torneio seria sediado por Argentina e Colômbia, mas os dois países deixaram a organização pelo avanço do coronavírus e os protestos sociais, respectivamente. Com isso, Conmebol e CBF entraram em acordo com o Governo Federal para que a Copa América fosse disputada no Brasil.
Após a confirmação da realização no torneio em solo brasileiro, no dia 31 de maio, os jogadores ficaram insatisfeitos por não terem sido avisados pelo agora ex-presidente da CBF, Rogério Caboclo, que esteve na concentração da equipe no dia anterior e não mencionou aos atletas a possibilidade do país sediar a competição.
O jogadores chegaram a tratar sobre um possível boicote com atletas das outro nove seleções envolvidas, mas como as discussões não foram para frente, a ideia acabou caindo por terra.
A saída de Caboclo, afastado por alegações de assédio moral e sexual, do comando da CBF ajudou a facilitar a decisão dos atletas de participar do torneio.
Para a Copa América, a Seleção deve ter um elenco bem parecido com o time que foi convocado para enfrentar Equador e Paraguai. A diferença é que o técnico Tite poderá contar com 26 atletas, três a mais do que nas Eliminatórias.
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