Fluminense volta à Libertadores e repete sequência após dez anos; relembre as campanhas do Tricolor
Tricolor garantiu vaga direta a competição continental

Com uma campanha consistente, o Fluminense carimbou a vaga na fase de grupos da próxima edição da Copa Libertadores, sua terceira seguida. Nesse sentido, o Tricolor repetiu o feito de onze anos atrás, quado também esteve presente em três edições consecutivas (2011, 2012 e 2013). Relembre as campanhas do time carioca na história da competição continental.
Ao longo de seus 120 anos de história, o Fluminense terá mais uma chance de conquistar um título que falta a sua rica e centenária sala de troféus. O clube carioca bateu na trave em 2008, mas agora fará sua nona participação e começa a estabelecer uma rotina com presenças seguidas no torneio.
Depois de conquistar o Brasileirão (Torneio Gomes Pedrosa, na época), em 1970, o Tricolor ganhou a vaga para disputar pela primeira vez a competição continental. A equipe caiu em um grupo ao lado de Palmeiras e os venezuelanos Deportivo Itália e Deportivo Galícia.
O Tricolor estreou com vitória sobre o alviverde, mas foi derrotado duas vezes no Rio de Janeiro e terminou o Grupo 3 na segunda colocação, atrás dos paulistas. Destaque para a primeira goleada do time carioca na história do torneio, 6 a 0 para cima do Deportivo Itália, em Caracas.
Quatorze anos depois, o Fluminense voltou a erguer a taça do Brasileirão ao derrotar o rival Vasco na final sob a batuta do eterno casal 20: Assis e Washington. No ano seguinte, o time fez a sua pior campanha na história do torneio ao cair na primeira fase.
Também estavam no grupo, Vasco e os argentinos Ferro Carril Oeste e Argentinos Juniors. Apesar da igualdade na estreia contra o Cruz-Maltino, a equipe foi eliminada sem sequer vencer um jogo. Foram três empates e três derrotas, e uma campanha para esquecer depois de tanta expectativa.
O Fluminense só retornaria à Libertadores vinte e três anos depois, quando se habilitou a disputar a competição após ter vencido a Copa do Brasil de 2007. No ano seguinte, a melhor campanha da história, que terminou com um gosto amargo com o vice-campeonato.
Na primeira fase, o time carioca terminou na liderança em um grupo com Arsenal de Sarandí (ARG), LDU (EQU) e Libertad (PAR) com quatro vitórias, dois empates, uma derrota e uma goleada por 6 a 0 sobre os argentinos. Com a melhor campanha, decidiu todos os jogos em casa e teve um mata-mata memorável.
Em sequência, o Fluminense eliminou três campeões continentais: Atlético Nacional (COL), São Paulo e Boca Juniors (ARG). Destaque para o marcante gol de Washington, o coração valente, nos acrescimentos, diante dos paulistas, no Maracanã.
Na semifinal, mais um triunfo emblemático, de virada, sobre o Boca Juniors, por 3 a 1, no Maracanã. Na decisão, quis o destino que a LDU fosse a adversária, mas o 4 a 2, na ida, complicou a vida do Tricolor. Mesmo assim, aquele elenco mostrou sua capacidade e com três gols de Thiago Neves levou o jogo para os pênaltis.
O desfecho deixou uma ferida aberta no coração do torcedor ao ver a equipe desperdiçar três pênaltis e sair de campo derrotada. A dor é ainda maior, pois havia eliminado vários vencedores históricos do torneio para perder para um time emergente na época.
Um ano depois do tri, o Fluminense retornou à Libertadores em 2011. Depois de passar por um grupo com América (MEX), Nacional (URU) e Argentino Juniors (ARG) de forma heróica, a equipe foi eliminada pelo Libertad (PAR). Mesmo após ter vencido por 3 a 1, no Nilton Santos, sofreu dois gols no fim, em Assunção, e deu adeus nas oitavas.
No ano seguinte, o Tricolor disputará pela primeira vez a competição em dois anos consecutivos. Depois de cinco vitórias em seis jogos em um grupo com Boca Juniors (ARG), Arsenal (ARG) e Zamora (VEN), com direito a vitória na La Bombonera, o time eliminou o Inter nas oitavas. Contudo, viu o sonho do título ser interrompido com um empate por 1 a 1 para o mesmo Boca (após derrota por 1 a 0, na Argentina).
Em 2013, o clube encarou sua terceira Libertadores seguida, algo que irá acontecer em 2023. Em um grupo com Grêmio, Caracas (VEN) e Huachipato (CHI), o time avançou em primeiro e eliminou o Emelec (EQU) nas oitavas, mas a exemplo de 201, se despediu nas quartas, desta vez para o Olímpia, do Paraguai.
Oito anos depois, a equipe caiu em grupo complicado contra River Plate (ARG) e os colombianos Junior Barranquilla e Santa Fé. Uma grande vitória por 1 a 1, em pleno Monumental de Núñez, embalou a equipe. Nas oitavas, passou pelo Cerro Porteño (PAR), mas parou no Barcelona, de Guayaquil, novamente nas quartas.
Por fim, nesta temporada, o Tricolor participou da pré-Libertadores e eliminou o Millonários, da Colômbia. Contudo, viu um velho algoz em seu caminho ainda antes da fase de grupos, o Olímpia, do Paraguai. Novamente, os pênaltis atrapalharam a vida da equipe carioca, que foi precocemente eliminada.
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