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Preparador físico do CSA fala sobre planejamento para a prétemporada

Jackson Schwengber, preparador físico do clube, falou sobre a expectativa para o início dos trabalhos

Por Ascom CSA com 7 Segundos 16/11/2023 13h01 - Atualizado em 16/11/2023 13h01
Preparador físico do CSA fala sobre planejamento para a prétemporada
Jackson Schwengber, preparador físico do clube - Foto: Morgana Oliveira/ASCOM CSA

O Azulão vai começar a pré-temporada no dia 4 de dezembro. O preparador físico do clube, Jackson Schwengber, sobre o trabalho que vem sendo feito e os próximos passos, quando os treinamentos tiverem início no CT Gustavo Paiva.

- Os jogadores que estão sendo anunciados e os que possuem contrato com o clube, nós estamos fazendo um trabalho de monitoramento dos treinamentos deles. Assim que os atletas são anunciados, nós entramos em contato e tiramos todas as informações possíveis que aconteceram durante o ano. Tipo quanto tempo ele está parado, quantas lesões ele teve no ano, quantas partidas fez na temporada, como está a rotina dele atualmente. A partir desse momento, monto um plano de treinamento, que dentro da realidade deles no dia a dia, eles aplicam e passam para mim todo o feedback que é necessário para continuarmos monitorando e cuidando disso. Neste momento, é a manutenção de alguns trabalhos que são importantes, que são os trabalhos de força e resistência. Querendo ou não, vamos pegar um grupo heterogêneo, porque cada um está acabando sua situação no ano e com uma certa inatividade em relação ao trabalho em grupo, porque isso faz uma diferença boa. Mas com o trabalho que estamos fazendo, acredito que podemos diminuir um pouquinho essa lacuna, já que a partir do dia 4 de dezembro vamos começar o trabalho em nosso CT - declarou Jackson.

O profissional também falou sobre como será o processo nos primeiros dias da apresentação do novo grupo. 

- A nossa pré-temporada vai começar no dia 4 de dezembro e terá três dias para avaliações. Então, os dias 4, 5 e 6 serão para avaliações que estão dentro do nosso protocolo e processos do clube. Nesses três dias vão acontecer as avaliações odontológicas, cardiológicas, médicas, fisioterapêuticas, fisiológicas, nutricional, da própria preparação física com as avaliações de movimentos de força e resistência. A partir do dia 7, entram os trabalhos físicos e técnicos. Do dia 7 de dezembro até 7 de janeiro serão 30 dias. Acredito que é suficiente para nós estarmos bem fisicamente para o dia 7 de janeiro. Obviamente que a temporada é longa. Eles não vão estar no ápice no dia 7 de janeiro, mas vão estar suportando bem os jogos, com uma boa qualidade e, dentro dos processos dos jogos, eles vão melhorando cada vez mais. A gente entra no processo competitivo onde precisamos das partidas para condicionar bem os atletas, porque eles vão vir de um período sem condição de jogo - concluiu.

Ao comentar sobre lesões, Jackson destacou o esforço a ser feito pelos atletas e também o trabalho que é realizado pelos profissionais do clube para diminuir e prevenir possíveis lesões.

- A lesão é extremamente natural dentro do esporte, assim como o desgaste. O atleta é exigido ao limite dele. Para ele sofrer menos com isso, o primeiro de tudo, é que ele precisa ser realmente um atleta. O corpo é a ferramenta de trabalho dele. O esporte exige demais, a demanda do esporte é muito grande. Então, o primeiro ponto é o cuidado que o atleta tem de uma forma geral. Eu vejo como muito importante a parte da pré-temporada. É um momento onde conseguimos dar cargas importantes para a manutenção de todo o ano. É quando conseguimos individualizar bem com o atleta, onde podemos trabalhar as partes de força, potência, da individualização dos movimentos deles. Se o atleta tem déficit de algum lado, a gente consegue melhorar ainda mais ele, porque ele está mais no controle da gente. Isso ajuda muito dentro de um processo no ano. Então é um fator importante junto com a integração do trabalho de campo. Eu vejo que esse trabalho que é feito é um suporte para o campo. No campo é onde as coisas acontecem e são muito interligadas para que o trabalho de campo seja da melhor intensidade possível, próxima do que o treinador pede e dos conceitos que ele pede. Assim, interligando todos esses laços, a gente consegue diminuir o número de lesões, porque eles vão estar mais adaptados com os estímulos que eles vão ter durante a temporada - explicou.

- Outro detalhe sobre as lesões e o desgaste, é termos os processos que estão bem estabelecidos desde quando retornei em março. Todo dia, o atleta passa por algumas avaliações. Ele passa pela fisioterapia e detecta algum tipo de dor que ele possa ter. Passa na fisiologia, tem todo o suporte da parte nutricional e também tem os pré-treinos específicos. Eles possuem os trabalhos individualizados, tem o pré-treino para o campo, o trabalho do professor que vai ser importante nesse período. Tudo isso que a gente faz, a gente consegue estabelecer o processo para que eles consigam ter o melhor rendimento e, assim, nós termos todos os dados para tomar as melhores decisões quanto aos problemas que vão surgindo durante a temporada. O que eu mais acredito é que o atleta adaptado, pronto, treinando forte, com bons níveis de força e potência, tendo tudo isso, com o cuidado externo, a gente diminui bastante o número de lesões, mas mesmo assim é extremamente normal, pela rotina que é, pelo que pedimos, de levar o corpo a exigência total, conseguimos prevenir e diminuir, mas a lesão é algo normal dentro do esporte - finalizou Jackson Schwengber.

O preparador físico trabalhou no Azulão nos anos de 2020, 2021, 2022 e retornou ao CSA em março deste ano. Ele tem passagens por Operário-PR, Coritiba, Cruzeiro, Chapecoense e Guarani.