Região Metropolitana de Maceió

​Projeto social leva o jiu-jitsu a crianças carentes de Rio Largo

Por Redação 11/09/2015 11h11
​Projeto social leva o jiu-jitsu a crianças carentes de Rio Largo
- Foto: Ascom

Mudar a vida de dezenas de crianças e jovens da periferia do município de Rio Largo, transformando-os em cidadãos mais conscientes, saudáveis e criativos. Esse é o objetivo do projeto social “Amigos do Jiu-jitsu”, capitaneado por atletas da equipe Sandro Melo Jiu-jitsu Team, que há quatro meses utilizam um espaço na escola Gastão Oiticica para mudar a vida de pequenos alagoanos.

A ideia de criar o projeto social surgiu após um treino, quando os atletas começaram a considerar a importância do esporte na mudança de seus hábitos pessoais. Analisando a atual conjuntura de violência e corrupção em Rio Largo, dois deles resolveram sair do local comum e fazer a diferença.

“O jiu-jitsu tem mudado a vida de muita gente, inclusive a nossa. Queremos que esses menores saiam da ociosidade das ruas e se afastem das más influências e da violência de uma forma geral. Com o esporte, passamos princípios educacionais, focando na hierarquia, disciplina e respeito, tornando-os pessoas mais conscientes e inteligentes”, afirma um dos instrutores do projeto, Wanderson Figueiredo.

Embora a vontade de mudar a realidade de dezenas de menores seja grande, os organizadores do projeto enfrentam dificuldades para mantê-lo. A principal delas é que as crianças e jovens não possuem o kimono, vestimenta necessária para a prática do jiu-jitsu.
“Gostaríamos que a sociedade olhasse nosso projeto de uma maneira especial, pois só quem acompanha a alegria dessas crianças e a energia desprendida nos treinos sabe da importância que o esporte tem em suas rotinas já tão sofridas”, enfatiza o professor Johnnyndido, responsável pelo projeto social.

Adote um atleta

Para alcançar objetivos de curto prazo, a organização do projeto lançou, nas redes sociais, uma campanha para que a sociedade possa adotar um atleta. As pessoas podem ajudar financiando a inscrição de um dos menores em competições locais ou doando kimonos e até mesmo um tatame, pois o que está sendo utilizado atualmente pelo projeto encontra-se desgastado.

“Queremos que as pessoas façam por um atleta o seu melhor, pois nosso objetivo é realmente mudar a vida dessas crianças e jovens. A participação em campeonatos é importante para que eles possam enxergar outro mundo e perceber que eles podem se tornar vencedores dentro e fora dos tatames”, afirmou Wanderson Figueiredo.