Policiais envolvidos em morte de irmãos são ouvidos no Code
Depoimentos são acompanhados pelo promotor Flávio Gomes e por Pedro Montenegro, advogado da família
Três policiais envolvidos na ocorrência que resultou na morte de dois irmãos, ocorrida no dia 25 de março, no conjunto Village Campestre, parte alta de Maceió, são ouvidos nesta terça-feira (19) no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), em Mangabeiras.
Os depoimentos, assim como a fase de inquérito, estão sendo acompanhados pelo promotor Flávio Gomes e por Pedro Montenegro, advogado da família; além do advogado de defesa dos policiais.
Em entrevista a uma rádio local, Gomes destacou que o Ministério Público acompanha o desenrolar das investigações e que elas devem ser realizadas “com muita cautela”, em busca da verdade das informações.
“As investigações devem ser aprofundadas e feitas com muito cuidado para que não se cometa nenhum tipo de injustiça”, falou. O promotor também afirmou que confia no trabalho da polícia e das autoridades e que, inclusive, o Conselho de Segurança (Conseg) solicitou uma reconstituição do possível crime. O Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, CEDCA, acompanha o caso desde a fase pré-processual.
"Havia cinco ou seis pessoas que presenciaram o fato. Existem outras testemunhas. A polícia está buscando localizar essas pessoas para que elas também prestem depoimento”, ressaltou o promotor .
Devido à acusação, o Conseg decidiu afastar temporariamente os policiais suspeitos de matar os jovens. A família das vítimas afirma que eles não eram envolvidos em qualquer tipo de crime e que a abordagem policial foi errônea. Os irmãos, ainda segundo a família, possuíam problemas psiquiátricos e recebiam assistência especial por profissionais da Pestalozzi.
O comando do 5º Batalhão afirmou que sempre atua conforme as orientações da polícia e que e que aguarda a conclusão das investigações.
Entenda o Caso
Uma troca de tiros deixou dois irmãos mortos e dois militares feridos no conjunto Village Campestre, em Maceió, na noite do dia 25 de março, uma sexta-feira. A família dos jovens contesta a versão policial e afirma que as vítimas tinham problemas mentais e que a abordagem dos militares no momento do suposto crime precisa ser investigada.
A Polícia Militar, no entanto, garante que a abordagem foi feita dentro da normalidade e que os irmãos foram mortos porque reagiram às diligências.
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