Diário Oficial publica demissão de ministro da Saúde

O Diário Oficial da União publicou hoje (28) a exoneração do ministro da Saúde, Marcelo Castro, que pediu demissão ontem. A medida veio acompanhada do termo “a pedido”.
Ontem, Castro já havia confirmado que entregaria sua carta de demissão, apesar de ter se manifestado por diversas vezes ter “compromisso com o cargo”.
Ele foi um dos três ministros do PMDB, junto com Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Kátia Abreu (Agricultura), que se negaram a deixar os cargos após o desembarque do partido do governo, imposto pela direção nacional a todos os correligionários no fim de março.
Também deputado federal, Castro se licenciou do cargo para votar contra o impeachment da presidenta Dilma Roussef na Câmara, tendo sido reconduzido ao posto logo após a votação. Pansera fez o mesmo movimento, mas não retornou ao ministério.
Psiquiatra de formação, o ex-ministro da Saúde havia sido nomeado ministro em outubro, em meio a uma reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Roussef com a intenção de recompor sua base de apoio no Congresso.
Durante sua passagem pelo ministério, ele passou por pelo menos uma grave crise de saúde pública: o aumento agudo no número de casos microcefalia (malformação no cérebro de bebês), espalhados pelo país. Descobriu-se depois que a anomalia tinha ligação com um surto do vírus Zika.
Castro também se envolveu em polêmica junto à comunidade especializada ao nomear o psiquiatra Valencius Wurch Duarte Filho, que, no passado, defendeu a existência de manicômios, para a Gerência Nacional de Saúde Mental, em dezembro.
Outros nomes
Os peemedebistas Henrique Eduardo Alves e Mauro Lopes também deixaram o Ministério do Turismo e a Secretaria de Aviação Civil, respectivamente.
Helder Barbalho, que comandava a Secretaria de Portos, e Eduardo Braga, o Ministério de Minas e Energia, deixaram os cargos por se sentirem desconfortáveis com a decisão do PMDB após a abertura do processo de impeachment de Dilma, com amplo apoio do partido na Câmara. Os dois, no entanto, haviam sinalizado que apoiariam a presidenta na tarefa de tentar barrar o processo no Senado. Braga e o pai de Helder, Jader Barbalho, têm mandato no Senado.
Mais exonerações
A presidenta Dilma Rousseff exonerou Mauricio Visconti da presidência da Casa da Moeda e Felipe Mendes da presidência da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).
Visconti é ligado ao PTB e havia assumido o cargo em outubro. Nenhum interino foi indicado para o seu lugar. O PTB se posicionou a a favor do impeachment de Dilma.
Mendes, ex-vice-governador do Piauí, havia sido indicado pelo PP e pediu afastamento do cargo quando a bancada do partido na Câmara decidiu votar a favor do impeachment de Dilma. Assume interinamente a presidência da Codevasf José Alexandre da Costa Machado.
As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União de hoje (28).
Últimas notícias

Gaspar é relator de pedido para suspender processo de golpe de Estado contra deputado bolsonarista

Paulão mantém esperanças na candidatura dos irmãos Barbosa pelo PT em 2026

População de Canafístula do Cipriano sofre com falta d’água em Girau do Ponciano

Bazar em apoio à aldeia Wassú Cocal reúne sabores e cultura; confira programação

Prefeito antecipa pagamento dos servidores em homenagem aos 150 anos de Maragogi

Prefeitura de Olho D’Água do Casado tem contas bloqueadas por dívidas antigas
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
