Economia: IPCA revela que preço de remédios variou 12% em abril, segundo Seplag
Variação geral foi de 0,55%; grupo que apresentou a maior variação foi Comunicação, com 2,01%
O preço de remédios como analgésicos e antitérmicos teve uma variação de 12,49% em Alagoas, no mês de Abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10), produzidos pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc), vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).
E é correto afirmar que tudo isso acaba refletindo nos valores presentes no Índice de Preço ao Consumidor (IPC) da cidade de Maceió.
“Nesse mês, o grupo que apresentou a maior variação foi Comunicação, com 2,01%, seguido do de Saúde e Cuidados Pessoais, com 1,68% de aumento. Sendo que no primeiro caso, o aumento é explicado por conta da elevação nos preços cobrados na venda de celulares e, principalmente, por conta do pacote de internet, geralmente contratado para os aparelhos”, pontua o supervisor de Pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.
No entanto, conforme os dados, os produtos que tiveram as maiores altas possuem relação com o grupo de Saúde. É caso, por exemplo, dos analgésicos e antitérmicos que variaram 12,49%. Já em relação aos produtos que tiveram as maiores baixas, vale destacar a carne em conserva e a energia elétrica residencial, com -0,48% e -0,31%, respectivamente.
Cesta básica
A variação no preço de alimentos como o feijão, o tomate e o carne tem modificado a quantia gasta pelos consumidores para comprar a cesta básica mensal. Os dados do IPC revelam que, em abril, o valor da cesta básica na capital alagoana registrou o índice de 0,55%, totalizando o acumulado de 3,26% no ano de 2016.
“Em abril, o maceioense teve que desembolsar R$ 316,06 para comprar a cesta básica. Isso, quando colocado em percentuais, mostra que 35,92% do salário mínimo atual foi comprometido, caso o trabalhador tenha, de fato, comprado o produto. Em comparação ao mês passado, houve um crescimento de 0,51%, já que a cesta custava R$ 314,47”, explica Sinésio.
Dentre os itens que compõem a cesta básica, observou-se que a carne, excepcionalmente, pesou um pouco menos no orçamento, com preço médio de R$ 19,80 o quilo, valor equivalente ao montante de R$ 89,10 no mês.
“A carne continua sendo essencial na alimentação do maceioense e influenciando bastante no orçamento doméstico. Por isso, qualquer diminuição no seu valor intervém no total da cesta básica. Além disso, vale perceber que para comprar a ração alimentar de março, o trabalhador precisou exercer mais de 79 horas de jornada de trabalho no mês”, finaliza Sinésio.
Últimas notícias
Exame de Seleção Ifal 2026 tem recorde de inscritos
JHC entrega areninha no Benedito Bentes e reforça compromisso com os mais pobres
Cabo Bebeto critica aumento da violência em Alagoas e desmotivação das forças de segurança
Decisão do STF sobre nepotismo 'afronta a Constituição', diz especialista
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 8
Pelo menos 55 corpos são levados por moradores para praça na Penha; mortes não constavam no balanço
Vídeos e noticias mais lidas
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
