Servidores protestam em frente ao prédio sede do INSS contra fim do Ministério da Previdência
Contra o fim do Ministério da Previdência e o considerado sucateamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de Alagoas, esses são os motivos que culminaram na manifestação programada para a manhã desta terça-feira (31). Os servidores do órgão vão protestar a partir das 9h da manhã em frente ao prédio-sede em Maceió, localizado na antiga rua da Praia, no Centro.
"Vamos denunciar um grave e alarmante plano de destruição do Ministério da Previdência Social (um dos mais antigos do Brasil) e o desmonte completo do INSS. O presidente interino Michel Temer (PMDB) quer entregar esse patrimônio público do povo brasileiro para as grandes seguradoras internacionais, enquanto que o povo pobre será relegado a segundo plano, perdendo completamente seus direitos previdenciários", diz a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev-AL) , Lúcia Maria Santos.
Ainda segundo o Sindicato, a Previdência Social manteria o pagamento de cerca de R$ 37 bilhões mensais, resultando em R$ 484 bilhões anuais, a mais de 33 milhões de aposentados e pensionistas. Com a MP 726, o governo transfere o INSS para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, e a Previc, o Conselho de Recursos e a Dataprev para o Ministério da Fazenda. Para a categoria, a medida não tem uma justificativa que mantenha os direitos constitucionais dos Brasileiros.
"A intenção do governo ilegítimo de Michel Temer é rebaixar os valores do teto dos benefícios, adoção de idade mínima para as aposentadorias por tempo de contribuição, desvinculação do valor dos benefícios previdenciários do salário mínimo, desvio dos recursos da Seguridade Social para outros fins e total impulso da Previdência Complementar Privada", denuncia a sindicalista.
"Não podemos aceitar calados essa violência contra nosso direito a uma aposentadoria digna. Isto é descalabro, uma atrocidade! A Seguridade Social é uma conquista dos trabalhadores no processo da Constituinte de 1988", finaliza.
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