Alagoas é o 3º estado que menos perdeu estabelecimentos no varejo de alimentos
Ao todo, 44 supermercados foram fechados; São Paulo, Paraná e Minas Gerais lideram

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada na última segunda-feira (27), em todo o Brasil, revelou que Alagoas é o terceiro estado do país que menos perdeu estabelecimentos no varejo de alimentos nos quatro primeiros meses de 2016. Ao todo, 44 empresas foram fechadas em todo o estado. Os dados do estudo contemplam empresas no setor de supermercados, alimentos e bebidas.
Apesar de os dados não serem tão negativos assim, em nível nacional, o Brasil registrou o fechamento de cerca de 14,3 mil estabelecimentos. O número é quase seis vezes maior em comparação ao mesmo período do ano passado, quando 2,4 mil encerraram suas atividades.
O estudo da CNC mostra que, com o fechamento dos mais de 14 mil do varejo alimentício, foram encerradas 29,7 mil vagas de empregos formais.O setor responde por 30,3% do faturamento anual do varejo brasileiro e é responsável por 30,6% da força de trabalho no setor. Nos quatro primeiros meses de 2016, o segmento teve o pior resultado nas vendas, desde 2003, com queda de 3,2%.
Para a CNC, a demanda dos consumidores já vinha caindo devido à recessão econômica. A alta de preços contribuiu ainda mais para o recuo das vendas.
Com o pior recuo nas vendas desde 2003 – queda de 3,2% nos primeiros quatro meses de 2016 –, o segmento implementou ainda reajustes sucessivos em função da divergência entre custos no atacado. Somados, os hiper e supermercados e estabelecimentos de produtos alimentícios, bebidas e fumo respondem por 30,3% do faturamento anual do varejo brasileiro e são responsáveis por 30,6% da força de trabalho no setor. Em 2015, 25,6 mil empreendimentos deste segmento fecharam as portas.
Estabelecimentos fechados
O impacto negativo foi sentido em todos os Estados do Brasil, com destaque para São Paulo (-4,1 mil), Paraná (-1,6 mil) e Minas Gerais (-1,5 mil). Em termos relativos, as maiores retrações se deram no Amapá (-13,4%), Amazonas (-11,4%) e Espírito Santo (-11,0%).
Os estabelecimentos de médio porte foram os que mais fecharam unidades nos primeiros quatro meses deste ano: ao todo foram 6 mil. Os pequenos encerraram 4,6 mil empreendimentos, enquanto os médios, 3,2 mil.
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