Reeducandos produzem 30 toneladas de alimentos, conseguem remuneração e redução de pena
Mais de 30 toneladas. Essa foi a quantidade de alimentos plantada e colhida por reeducandos que trabalham na horta do Sistema Prisional Alagoano, em Maceió. O trabalho que existe há 15 anos, garante mais que redução de pena e rendimentos para os detentos, é ressocialização que dá certo.
O trabalho começa logo cedo, às 7h. Cerca de 30 reeducandos escolhidos por apresentarem bom comportamento tem a oportunidade de trabalhar ao ar livre, com sensação de liberdade. Durante as 8h na horta, eles aram a terra, plantam e colhem em 7 hectares. São cerca de 40 culturas de alimentos e todo o material produzido é destinado ao abastecimento de todo o Sistema Prisional, detentos e funcionários.
A coordenação da produção ressaltou que muitos reeducandos chegam para o trabalho na horta sem ter tido qualquer contato anterior com cultivos, por isso, eles recebem toda a orientação para conseguir desenvolver as atividades. A colheita é prova de que o trabalho vem rendendo bons resultados. Em todo ano passado foram produzidas 46 toneladas de alimentos e nos seis primeiros meses de 2016, a produção chegou a 31 toneladas.
A cada 30 dias de trabalho na horta os reeducandos ganham um dia na redução da pena e a remuneração pelo serviço prestado chega a um salário mínimo. Muitos retiram dessa atividade a ajuda para o sustento da família. Mas a ressocialização vai além. Os reeducandos tem a oportunidade de transformar a própria realidade no momento em que o cumprimento da pena acabar. Assim acontece com José Silva. O detento trabalha na horta e estuda administração de dentro do presídio, pelo ensino à distância, e já planeja o futuro.
“Como eu estudo administração também, eu pretendo aliar as duas coisas. Fazer algo nesse setor, envolvendo administração e produção de alimentos”, projetou durante entrevista a TV Ponta Verde.
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