Após morte e internação de presos por doença contagiosa, visitas no Cadeião são retomadas

As visitas e transferências de reeducando da Casa de Custódia de Maceió, conhecida como ‘Cadeião’, serão retomadas neste sábado (16). A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informou que a Gerência de Saúde realizou todos os procedimentos cabíveis durante 11 dias para evitar o registro de novos casos na unidade que levaram um detento a morte e o internamento de outro, ambos diagnosticados com meningococcemia.
As visitas estavam suspensas desde a semana passada, quando um reeducando, identificado como Cleysson Ferreira da Silva, 31, morreu e um segundo, Aldair Pinheiro Silva, 20, foi encaminhado para a Unidade de Isolamento do Hospital Hélvio Auto após apresentarem sintomas da doença contagiosa.
Na semana passada, a assessoria do Hospital Hélvio Auto, informou que o primeiro detento, Cleysson Ferreira, chegou a unidade já em estado muito grave. Ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu a evolução da doença e morreu após ter o quadro agravado com uma infecção generalizada que a equipe médica não conseguiu conter.
O segundo reeducando a dar entrada na unidade, Aldair Pinheiro, foi encaminhado para a Unidade de Isolamento onde passou a ser acompanhado. No primeiro dia de internação, o quadro dele já se mostrava estável e ainda não havia a confirmação da doença, tendo também a suspeita de dengue. A meningococcemia foi confirmada e o paciente tratado.
Na tentativa de evitar o contágio de outros detentos e agentes, a Seris em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) encaminhou para a unidade cerca de 3 mil comprimidos de Rifampicina, antibiótico que age inibindo a multiplicação de bactérias, distribuídos de forma preventiva. Orientações também foram realizadas e os familiares impedidos de visitarem os presos. Após o período de acompanhamento, não houve nenhuma outra manifestação da doença e com isso o órgão resolveu retomar visitas e transferências.
A gerente de Saúde, Larissa Vital, lembra que não houve surto de doenças na Casa de Custódia, entretanto foi necessário adotar medidas preventivas.
“Realizamos todo o protocolo de prevenção, conforme recomenda o Ministério da Saúde. Nosso trabalho teve o objetivo de garantir a tranquilidade e bem-estar de todos, servidores, internos e visitantes”, salienta.
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