Suspeitos de estupro coletivo são apresentados; vítima foi dopada e ficou 12h réfem
Os suspeitos de terem participado do estupro coletivo de uma adolescente de 17 anos, no município de Penedo, foram apresentados no final da tarde desta quarta-feira (20), na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP). A apresentação foi comandada pelo delegado regional, Guilherme Iusten, responsável pelas investigações. Ele apresentou detalhes sobre o crime e ressaltou que os aparelhos celulares dos suspeitos foram apreendidos e que em uma rápida análise foram encontrados indícios de que pelo menos um deles teria utilizado o aplicativo whatsapp para tentar se aproximar de mulheres organizando festas como a que foi utilizada para atrair a vítima. A menor foi dopada e ficou refém durante 12 horas.
Isac Barbosa Ribeiro, 36, Gilberto Nunes de Oliveira, 29, Kleberson Campos, 36, e Ricardo Diego Pereira, 29, foram presos após a denúncia feita pela jovem, quando a mesma soube que imagens do estupro coletivo haviam sido divulgadas pelo whatsapp.

Segundo o delegado, um dos suspeitos confessou que teria tido relações sexuais com a menor e um segundo teria dito que não conseguiu completar o ato.
A adolescente foi atraída por integrantes de um grupo no whatsapp, segundo as investigações, para uma festa em uma região conhecida como "Rocheda" e teria passado mal após ingerir uma bebida. O delegado afirmou que os suspeitos podem ter colocado drogas na bebida.
“Acredito nessa possibilidade, mas é preciso verificar se a perícia ainda tem condições de analisar isso, se foi colocado, possivelmente, Rivotril. Há uma grande possibilidade disso ter acontecido”, pontou Guilherme Iusten.
A vítima teria ficado 12 horas refém do grupo, sendo abusada sexualmente após ser dopada. Segundo o relato da menor a polícia, mesmo drogada ela teria recobrado a consciência durante alguns momentos e percebido que estava sendo estuprada.
Os mandados de prisão e busca e apreensão começaram a ser cumpridos ontem e hoje, segundo o delegado. Foram apreendidos os celulares dos suspeitos que vão passar por análises mais aprofundadas, mas Guilherme Iusten antecipou que pelo menos um dos presos pode ter tentado atrair outras vítimas.
“As prisões aconteceram hoje e ontem. Nessa correria não deu para delimitar se foram cometidos outros casos, no entanto, no telefone de um deles, no whatsapp, a gente verificou uma tentativa de se aproximar de mulheres para atraí-las para essas festas”, afirmou.
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