Com 160 processos, Judiciário dá início a 5ª Semana pela Paz em Casa
Serão ouvidas 100 vítimas de violência doméstica na Capital e 60 em Arapiraca; força-tarefa segue até sexta-feira (19)

O Poder Judiciário de Alagoas deu início, nesta segunda-feira (15), no 4º Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, Centro de Maceió, à 5ª Semana da Justiça pela Paz em Casa. Estão pautadas 160 audiências de processos envolvendo violência doméstica, sendo 100 em Maceió e 60 em Arapiraca. A ação prossegue até sexta-feira (19).
À frente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento destacou que o objetivo da força-tarefa é acelerar o julgamento de processos em que mulheres sofrem qualquer tipo de violência.
“Essa iniciativa da ministra Carmem Lúcia é importante para reforçar essa luta diária contra uma sociedade violenta. Em Alagoas, apesar de existir dificuldade na aplicabilidade da Lei Maria da Penha, o Judiciário vem trabalhando para que essas mulheres criem uma maior consciência e denunciem”, afirmou a desembargadora.
Para o juiz Paulo Zacarias da Silva, titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, a iniciativa é muito importante para dar mais celeridade à resolução de processos."Ações que antes poderiam demorar anos para serem solucionadas ganham velocidade em ações como essa. A Justiça está cumprindo o seu papel de levar o direito a cada cidadão”, destacou.
Uma das vítimas presentes no mutirão enfatizou a importância de as mulheres tomarem a iniciativa de denunciar os agressores e lutar pelos seus direitos. "Convivi dois anos em uma relação doente, onde apanhei inúmeras vezes e fui ameaçada até de morte. Ele me batia na frente de nosso filho, não aguentava mais. É importante que todas as mulheres criem coragem e façam o mesmo", contou Maria.
Também vítima de agressão doméstica, Patrícia compareceu ao Juizado. Ela foi agredida pelo ex-companheiro em 2014 e resolveu procurar a Justiça."Sofri uma agressão física. A gente vivia bem, mas isso aconteceu quando decidi me separar. Depois de um tempo, arrumei alguém e, ao saber, ele me agrediu física e verbalmente. Ele me mordeu, bateu minha cabeça na parede, fui à polícia e decidi procurar meus direitos na Justiça", relatou.
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