Justiça Federal condena grupo criminoso que fraudava INSS em Alagoas
Cinco foram condenados, sendo três por falsificação de documentos e o restante por participação nas fraudes

O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) obteve na Justiça Federal a condenação de um grupo criminoso responsável por fraude contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Cinco pessoas foram condenadas, sendo três por falsificação de documentos públicos para constar em requerimentos de benefícios previdenciários e dois servidores do INSS, por participação nas fraudes.
Em agosto de 2013, Cícera Belo da Conceição e Maria José da Silva foram presas em flagrante tentando abrir uma conta corrente na Caixa Econômica Federal usando documentos falsos. Dias antes, Cícera Belo havia conseguido benefício previdenciário com a mesma documentação falsa, sob orientação de Maria José. A documentação foi falsificada por Márcio dos Santos Guimarães, conhecido por “Márcio Galeguinho”.
José Arnaldo Alves de Oliveira e Mário Jorge Oliveira da Silva são os servidores do INSS que auxiliaram o grupo criminoso, inserindo no banco de dados da Previdência Social informações falsas em troca de propina, com o objetivo de facilitar a concessão indevida do benefício.
Penas – A condenação das cinco pessoas foi decidida pela Justiça Federal no dia 5 de agosto, após denúncia do MPF/AL. A maior pena foi aplicada a Maria José da Silva, condenada a seis anos, um mês e 20 dias de reclusão, a ser cumprido inicialmente em regime semi-aberto, pelos crimes de falsificação de documento público, tentativa de estelionato e inserção de dados falsos em sistema de informação. Maria José também foi condenada ao pagamento de 73 dias-multa, cada dia-multa no valor de 1/15 do salário mínimo vigente na época do crime.
Márcio dos Santos Guimarães foi condenado a quatro anos e quatro meses de reclusão, a serem cumpridos inicialmente em regime semi-aberto, pelos crimes de falsificação de documento público, tentativa de estelionato e inserção de dados falsos em sistema de informação. Guimarães também foi condenado ao pagamento de 91 dias-multa, cada dia-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente na época do crime.
Cícera Belo da Conceição foi condenada a três anos, dois meses e 20 dias de reclusão, pena a ser cumprida inicialmente em regime aberto, pelos crimes de falsificação de documento público e tentativa de estelionato. O juiz substituiu a pena pelo pagamento de um salário mínimo e à prestação de serviços à comunidade. Cícera Belo também deverá pagar 49 dias-multa, sendo cada dia-multa no valor de 1/30 do salário mínimo vigente na época do crime.
José Arnaldo Alves de Oliveira e Mário Jorge Oliveira da Silva foram condenado a dois e três anos de reclusão, respectivamente, inicialmente em regime aberto, pelo crime de inserção de dados falsos em sistema de informação. O juiz substituiu as penas pelo pagamento de um e dois salários mínimos, respectivamente, e à prestação de serviços à comunidade. Eles também foram condenados ao pagamento de multa, sendo 10 dias-multa para José Arnaldo e 45 dias-multa para Mário Jorge, cada dia-multa no valor de 1/15 do salário mínimo vigente na época do crime.
Todos os valores de multa deverão ser corrigidos quando da execução da pena.
Últimas notícias
Alfredo Gaspar ganha status de celebridade da direita após relatório que pode beneficiar Bolsonaro no STF

Lula reclama de vazamento de conversa com presidente chinês e Janja e diz que era confidencial

Servidor federal trocava fotos de amigas em banheiro por vídeos de necrofilia
Hugo Motta aciona STF e defende relatório de Alfredo Gaspar que pode livrar Bolsonaro

Prefeitura de Maceió convoca mais 145 aprovados no PSS para a rede municipal de ensino

MPAL ouve familiares e advogado de jovem morto em ação policial em Palmeira dos Índios
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
