Impeachment: sem começar a ouvir testemunhas, senadores fazem primeiro intervalo
Após passar toda a manhã respondendo a questões de ordem de aliados da presidenta afastada Dilma Rousseff, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que conduz o julgamento do impeachment suspendeu por volta das 12h50 os trabalhos.
A sessão será retomada às 14h com o depoimento da primeira das quatro testemunhas a serem ouvidas hoje. Indicado pela acusação, o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, foi autor do parecer do TCU que serviu de base para a reprovação das contas presidenciais de 2014. Segundo ele, as práticas da abertura de créditos suplementares via decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional, e as chamadas pedaladas fiscais continuaram a ser adotadas em 2015.
Preocupados com a demora das oitivas, os senadores da base de apoio do governo interino de Michel Temer fizeram diversos apelos para maior celeridade da sessão. Os que apoiam a acusação firmaram um acordo para que somente os líderes de seus partidos façam perguntas às testemunhas. Assim, a lista de inscritos, que no início da manhã de hoje já tinha 29 nomes, deve ficar mais enxuta.
Na primeira etapa da sessão, todas as questões de ordem foram rejeitadas, inclusive a feita pelo advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, que afirma que novos fatos foram incluídos no processo na fase do Senado. Lewandowski decidiu deixar a cargo de cada senador, no momento dos discursos em que terão dez minutos para se manifestar, julgar o argumento da defesa.
Segundo o rito estabelecido por Lewandowski, o próximo intervalo da sessão será as 18h, também por uma hora. A partir daí, os trabalhos serão interrompidos a cada quatro horas.
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