Brasil voltará a ter 8º maior PIB em 2017, prevê FMI
País deve superar a Itália com freada do dólar e retomada do crescimento, além de outros fatores

A previsão da retomada do crescimento da economia brasileira no ano que vem e a freada da alta do dólar nos últimos meses vão levar o Brasil a voltar a ser, em 2017, o oitavo maior PIB global, de acordo com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
Desde o ano passado, o país está na nona colocação (duas abaixo em relação a 2014), reflexo da recessão que teve início no fim de 2014.
Agora, o Fundo prevê que o Brasil vai passar a Itália no ano que vem e vai permanecer como a oitava maior global até pelo menos 2021, que é o alcance da atual estimativa do organismo.
Para o FMI, o PIB brasileiro será de US$ 1,95 trilhão no ano que vem, ante US$ 1,90 trilhão do italiano. Sexta colocada, a Índia terá um PIB de US$ 2,46 trilhões. Em 2014, no seu melhor momento, a economia brasileira somava US$ 2,42 trilhões.
Na previsão anterior, de abril, o FMI estimava que o Brasil permaneceria como a nona maior economia global até pelo menos 2021.
Essa mudança de cenário se deve à melhora da previsão para o PIB. Se antes o FMI previa que a economia brasileira ficaria estagnada em 2017, ela agora estima crescimento de 0,5% —previsão menos otimista que economistas do mercado brasileiro, que preveem alta de 1,30% no ano que vem.
A recessão neste ano também deve ser menos profunda do que se imaginava. O FMI estima contração de 3,3%, 0,5 ponto percentual menos do que previa na sua reunião de abril.
Além disso, pesou o fato de o dólar ter perdido força em relação ao real (os cálculos do FMI para o PIB global são feitos com base na moeda americana): em março, o dólar chegou a valer R$ 3,80 e agora está na casa dos R$ 3,25, devido ao esfriamento da tensão política com o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
RECOMENDAÇÕES
A retomada da confiança e do investimento, teto de gastos e ajuste fiscal foram as principais recomendações do FMI para o Brasil no relatório Panorama Econômico Global, lançado nesta terça (4).
"Há uma necessidade abrangente de impulsionar a confiança e aumentar o investimento por meio do fortalecimento das políticas. A adoção da lei de gastos e o estabelecimento de uma consolidação fiscal coerente de médio prazo enviaria um forte sinal de comprometimento político", diz.
"Outros imperativos para elevar o investimento incluem a simplificação do regime tributário, a redução de barreiras ao comércio e as carências em infraestrutura para reduzir o custo de fazer negócios."
'Brexit', protecionismo e eleição americana são riscos, diz FMI.
Últimas notícias

Cerca de 33 toneladas de alimentos irregulares são flagrados pela Sefaz em Maceió

Maragogi se destaca no Festival Internacional das Cataratas e fortalece presença no turismo nacional

Homem condenado por homicídio é preso com drogas e documento falso em Maceió

Loja Rica de Marré é reinaugurada em novo endereço no Centro de Arapiraca

Equipe Greenwrap vence maratona de inovação com plástico inteligente biodegradável

Motociclista sofre acidente grave no Bosque das Arapiraca nas primeiras horas deste sábado
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
