Quase metade da população brasileira vive em cidade sem sala de cinema

De 2013 a 2015, o número de salas de cinema no país cresceu 12,2%, de 2.679 unidades em 2013 para 3.005 em 2015. Apesar do crescimento, 46% dos brasileiros não dispõem de salas de cinema no município onde vivem. Em 2012, esse percentual era de 51,6%.
Os dados fazem parte do estudo Impacto Econômico do Setor Audiovisual Brasileiro, feito pela Tendências Consultoria pela Motion Picture Association (MPA), entidade que representa os seis maiores estúdios de Hollywood em todo o mundo, a pedido do Sindicato da Indústria Audiovisual (SICAV), com sede no Rio de Janeiro.
“Há uma concentração geográfica das salas de cinema em relativamente poucos estados, portanto, precisa ter mais oferta física para que as pessoas possam consumir também produto audiovisual”, disse o diretor da Motion Picture Association-America Latina (MPA-AL), Ricardo Castanheira.
Vendas de ingressos
Entre 2013 e 2015, o número de ingressos vendidos nos cinemas do país também subiu de 149,5 milhões para 173 milhões, o que provocou alta no faturamento de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,4 bilhões.
Empregos
Em relação à geração de empregos, o setor de audiovisual no Brasil cresceu 27% entre 2007 e 2014, com 169 mil pessoas contratadas. O resultado representa 0,30% no total de vagas ocupadas do setor de serviços. Já nos empregos indiretos, foram 327.482 vagas em 2014. No faturamento bruto, o setor alcançou R$ 44,8 bilhões em 2013 e um valor adicionado de R$ 18,6 bilhões correntes, equivalente a 0,38% do Produto Interno Brasileiro (PIB) - soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país.
Pirataria
Um dos maiores problemas enfrentados pelo setor no país continua sendo a pirataria. De acordo com o estudo, com a forte migração do consumo para meios digitais, a distribuição de produtos piratas pela internet cresceu, principalmente, por streaming (transmissão de vídeos e aúdios pela internet).
Dados da Motion Picture Association da América Latina (MPA-AL), de 1º de dezembro de 2015 a 30 de maio de 2016, apontam a existência de mais de 400 websites de pirataria voltados para o mercado brasileiro, entre eles 57 recebem mais de 1 milhão de visitas mensais.
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