A Perícia Oficial encontrou, na noite da última quinta-feira (27), drogas, armas e outros objetos suspeitos no veículo conduzido por Claudemir Henrique Evangelista. Ele foi preso junto da acusada de participar do esquartejamento de um homem em Girau do Ponciano, ontem.

A revista no carro foi feita a pedido das polícias, logo após a apresentação dos presos na Secretaria de Estado da Segurança Pública. Durante o trabalho pericial no veículo corsa preto, placa PFK – 2711 de Jaboatão dos Guararapes – PE, foram descobertos duas balaclavas, uma pistola, dois carregadores, munição, oito mil reais, maconha, crack e cocaína. Essa última droga foi comprovada por meio de reagente utilizado pelo perito.

O veículo foi utilizado na fuga de Thaíse Nascimento Duarte, principal suspeita de esquartejar um homem no interior de Alagoas com requintes de crueldade. As polícias Civil e Militar estavam monitorando a acusada, que confessou o crime, e após uma parada de Claudemir, às margens da BR 104, efetuaram as prisões dos dois.

Claudemir é acusado de cometer crimes contra sacoleiros que viajam às cidades de Pernambuco para compras nos polos de confecção. Segundo a polícia, também pesa sobre ele acusação de receptação e tentativa de homicídio.

ENTENDA O CASO

O esquartejamento aconteceu na madrugada da quarta-feira, 12 de outubro, no Povoado Alecrim, no município de Girau do Ponciano, Agreste de Alagoas. A vítima, identificada como Genaldo dos Santos, de 46 anos,  é de Arapiraca

De acordo com informações da polícia, ele foi tirado da própria casa por volta das duas horas da madrugada e desapareceu. O corpo foi encontrado esquartejado às margens de uma estrada vicinal. A equipe de reportagem do Portal 7 Segundos esteve no local e viu de perto a crueldade com a qual o homem foi assassinado.

As mãos da vítima foram amarradas e o corpo apresentava vários cortes de facão na região das pernas, um corte profundo no tórax e a cabeça foi arrancada e colocada em um longo ferimento feito na barriga. Também foram arrancados o nariz e pênis do homem. Segundo a família da vítima, Genaldo e os parentes conversavam sobre a semelhança física entre ele e um homem que havia assassinado dois filhos em Pernambuco. E que a própria vítima havia comentado que iria evitar sair de casa para não ser confundido.