Samu tem acréscimo de 8% na quantidade de trotes realizados em Maceió

As campanhas publicitárias e os projetos desenvolvidos para conscientizar a população sobre a importância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) 192 para a comunidade, não têm amenizado a quantidade de trotes continua, cada vez mais elevada, em Maceió. Dados relativos de janeiro a outubro de 2015, se comparados com o mesmo período deste ano, indicam que houve um acréscimo de 8,08%.
Em números reais, foram 22.504 trotes a mais. O total de 2015 foi de 278.327 e, este ano, de 300.831 relatos. A média diária de ligações que o Samu recebe fica entre 1.200 a 1.600. O mês em que mais ocorreram trotes este ano foi agosto com 32.149.
No mesmo período – janeiro a outubro - o número de atendimentos psiquiátricos realizados no ano passado foram 1.055 e este ano ficou em 818. Esses casos estão relacionados, também, a usuários de drogas, além de pessoas que apresentam algum tipo de transtorno mental.
O atendimento é realizado pelos profissionais do Samu com a presença da Polícia Militar para que seja preservada a integridade física do paciente, da equipe da saúde e também dos familiares.
Os atendimentos relacionados ao trânsito, também tiveram uma pequena queda, passaram de 3.800 em 2015 para 3.572 este ano. Nesses casos, estão inclusos todos os tipos de colisões, atropelamentos, quedas de motos e bicicletas.
Os atendimentos dos motossocorristas realizados em 2015 foram 671 e este ano, até outubro, foram 575. Os casos, normalmente, aumentam nos meses de novembro e dezembro. Os profissionais são treinados para estabilizar clinicamente o paciente e em seguida solicita o apoio de uma equipe com transporte de uma Unidade de Suporte Básico (USB) ou de uma Unidade de Suporte Avançado (USA), dependendo da gravidade do paciente.
Esse trabalho dos motossocorristas é fundamental para o paciente, que é estabilizado, e isso faz toda diferença no atendimento, podendo amenizar sequelas. “Principalmente se o atendimento for devido a colisão”, destacou o supervisor geral do Samu, Lucas Casado.
Para os motosocorristas Adriano Macena da Silva e Anderson Lourenço Bento, os atendimentos que mais realizam no dia a dia são a estabilização clínica de pacientes que sofreram queda de moto (como estancar o sangramento e outros traumas semelhantes que precisem do mesmo procedimento), casos de hipoglicemia (baixa glicose no sangue) e hiperglicemia (menos frequentes).
“Devemos dar os primeiros socorros, ou seja, um suporte clínico eficiente para que o paciente possa ser transportado adequadamente, através de uma USB ou uma USA para o hospital mais próximo do acidente”, comentaram os motosocorristas.
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