Alagoas

Roubo de Carga: Polícia Federal realiza operação em AL e mais 5 estados

Por 7 Segundos com Assessoria 09/12/2016 08h08
Roubo de Carga: Polícia Federal realiza operação em AL e mais 5 estados

Alagoas e mais cinco estados são alvos da Operação Canto da Sereia, da Polícia Federal, que tem o objetivo de combater quadrilhas especializadas em roubo de carga. A operação, que ocorre nesta sexta-feira (9), acontece em Porto Calvo, região Norte de Alagoas, e nos estados de Sergipe, Bahia, São Paulo, Mato Grosso e Goiás.

Participam da ação, mais de 300 policiais federais para cumprir 84 ordens judiciais. Destas, 28 são de mandados de prisão preventiva, sete mandados de prisão temporária e 49 mandados de busca e apreensão. Todos expedidos pela justiça estadual de Aracaju. 

De acordo com informações da PF, os crimes de desvios de cargas passaram a acontecer com maior frequência entre as BRs 101, 116 e 316, que ficam entre os estados de Sergipe, Bahia, Alagoas e Pernambuco. Os roubos, segundo as investigações, totalizam um prejuízo de cerca de R$ 15 milhões. 

Os desvios de cargas ocorriam por meio de aliciamentos. As investigações dão conta que a quadrilha aliciava os motoristas para que estes repassassem as mercadorias de interesse do bando. O motorista, por sua vez, após entregar os produtos aos criminosos, registrava um Boletim de Ocorrência na delegacia, constando que a carga havia sido roubada. 

Além do aliciamento, a quadrilha era responsável por toda a logística de transporte, além de esconder e negociar a carga roubada com receptadores. Os receptadores seriam proprietários ou responsáveis por estabelecimentos comerciais, que compravam as mercadorias roubadas para revendê-las.

As ações foram deflagradas em 13 cidades espalhadas entre os estados de Sergipe, Bahia, alagoas, São Paulo, Mato Grosso e Goiás. 

Os criminosos responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude à licitação, advocacia administrativa, falsa comunicação de crime, organização criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva. A soma das penas podem ultrapassar 700 anos de prisão.