Operação Vagna: SSP apresenta ex-estudante de direito presa por tráfico e tentativa de suborno
A Secretaria de Segurança Pública apresentou na tarde desta quarta-feira (21) a ex-estudante de Direito Vagna Ferreira de Carvalho, 23, presa por tráfico de drogas na última terça-feira (20).
Além de Vagna, Militares do 4º Batalhão de Polícia Militar prenderam mais duas pessoas, pessoas Paulo Silas Pereira de Mello, 33 anos, Wadson dos Santos Ferreira, 23. Com eles, foram apreendidos mais de R$ 9 mil em espécie, uma pistola e mais de 12 quilos de maconha, no bairro de Fernão Velho, parte alta de Maceió.
A polícia recebeu uma denúncia anônima de que materiais de tráfico de drogas estavam dentro de uma Kombi, placa NMC 7278-AL. Ao chegar no local, os militares encontraram 12,680 quilos de maconha, R$ 9.347 em espécie, uma pistola calibre 380, dois carregadores, nove cartuchos e uma balança de precisão.
De acordo com os militares, o trio realizou uma tentativa de suborno para que fossem liberados do flagrante. Eles ofereceram uma quantia em dinheiro de R$ 20 mil, um terreno na cidade de Arapiraca e a pistola.
Os três foram encaminhados a Central de Flagrantes I e autuados em flagrante por tráfico de entorpecentes.
Histórico de Vagna:
Ano passado, a jovem conhecida como “Galega foi indiciada por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Vagna Carvalho foi detida pela polícia em julho de 2015, com 56 quilos de maconha. No momento da abordagem, ela estava com cinco quilos de drogas. Em seguida, ela indicou para os policiais uma residência onde estavam mais 51 quilos.
À época, ela cursava o 3º período de Direito. Vagna Carvalho havia sido presa outras vezes, uma delas, ao tentar entrar no Presídio Baldomero Cavalcanti com um celular.
De acordo com o delegado Gustavo Henrique Pereira, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), as investigações constataram que ela e seu companheiro, o reeducando Valdemir Caetano dos Santos, são integrantes da facção criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC), e que Vagna era a responsável pela contabilidade da quadrilha aqui em Alagoas.
“Isso ficou comprovado através de diversos comprovantes de depósitos bancários, com valores altos, um deles de R$ 12.900,00, perfazendo em um único dia mais de R$ 30 mil em prestação de contas pela venda de entorpecentes. Documentos que foram juntados aos autos”, disse o delegado.