Alagoas é o 2º estado com mais integrantes do PCC no Nordeste, aponta dados do MP-SP

O Norte e o Nordeste do país são as mais novas fronteiras da expansão do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Brasil. Alagoas é o segundo estado da região Nordeste que possui mais criminosos ligados ao PCC, um total de 970, de acordo com os dados levantados pelo Centro de Segurança Institucional e Inteligência do Ministério Público de São Paulo.
De acordo com os dados, o estado alagoano só fica atrás do Ceará. Em terceiro lugar vem o estado do Rio Grande do Norte, com 446 membros da facção. No total, os estados nordestinos contabilizam 3.818 filiados ao PCC.
As regiões Norte e Nordeste, onde três grandes rebeliões já causaram a morte de mais de cem presos nos primeiros dias deste ano, têm hoje cerca de 6 mil criminosos ligados à facção de origem paulista. Isso corresponde a cerca de 33% de todos os filiados à organização.
O Sudeste tem cerca de 43% dos membros do PCC. O Sul tem quase 16%; e os Estados do Centro-Oeste, 7% dos filiados à organização.
Os dados levantados pelo setor de Segurança Institucional do Ministério Público de São Paulo não são oficiais já que o PCC opera na ilegalidade e, portanto, é impossível a realização de uma contagem exata, mas dá uma noção do crescimento do comando em todas as regiões do país.
Reforço
Após as rebeliões nos estados de Manaus e Roraima, em que ao menos 90 detentos morreram, em Alagoas, o governo realizou diversas varreduras nos presídios, onde foram encontrados drogas, celulares e armas artesanais.
No último domingo (15), a Secretaria de Segurança Pública, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), Radiopatrulha e helicópteros Falcão 2 e 3, amanheceram de prontidão no sistema prisional em Maceió, para reforçar as medidas de segurança e evitar conflitos e rebeliões dentro dos presídios. Um reforço também foi realizado no presídio do Agreste, com o apoio aéreo do helicóptero Falcão 4.
Apesar de a Secretaria de Segurança Pública afirmar que não há nenhuma evidência de possíveis rebeliões nos presídios, em entrevista coletiva à imprensa no último dia 10, o governador Renan Filho não descartou qualquer possibilidade de haver rebeliões em Alagoas, no entanto, afirmou que tem trabalhado diariamente para prevenir conflitos dentro das prisões.
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