Grupo da Ufal acompanha julgamento sobre morte de professor assassinado em 2011
Os componentes do Grupo Amigos e Cuidadores do Bosque em Defesa da Vida convidam à comunidade universitária para acompanhar o julgamento do assassinato do professor Luiz Ferreira de Souza a se realizar na 17ª Vara do Fórum Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, a partir das 8h, desta quinta-feira (16). A atividade do grupo para este primeiro semestre foi retomada e ficou marcada pela visita, na última sexta-feira (10), ao Bosque em Defesa da Vida, localizado no Campus A.C. Simões. Na ocasião foi plantada a arvore aroeira para representar, simbolicamente, o saudoso professor.
Luiz Vieira, médico e então vereador pelo município de Anadia, foi assassinado em 3 de setembro de 2011, após participar de um programa de rádio em Maribondo, cidade vizinha, quando anunciou que seria candidato a prefeito da cidade pela qual tinha mandato. O crime teve grande repercussão em Alagoas e após cinco anos do ocorrido parte dos apontados como acusados vai a julgamento.
Ao falar sobre a importância da comunidade universitária no desdobramento do caso, o Grupo em atuação na Ufal coloca que a Universidade exerce um papel no processo de conscientização social, destacando-se na luta pela vida, contra a impunidade e em favor da justiça. “Nosso projeto de extensão tem realçado a importância de estimularmos, no âmbito da academia, ações de solidariedade como uma estratégia educacional que fortalece o campo dos valores imprescindíveis para contribuirmos na direção das transformações sociais que tanto desejamos em nosso país”, reforça a socióloga e participante do grupo Ruth Vasconcelos.
Na Ufal, o então Programa Ufal em Defesa da Vida e a Associação dos Docentes (Adufal), assim como a direção do ICBS promoveram atividades visando chamar a atenção da comunidade universitária e da sociedade para que o crime não figurasse como mais um impune. Luiz Ferreira era casado com a professora Rita Namé, da Escola Técnica de Artes (ETA), também participante do Grupo atrelado ao projeto de extensão Bosque em Defesa da Vida.
O Grupo é constituído por familiares de vítimas de violência, representadas no Bosque por meio de árvores, a maioria delas da Mata Atlântica, bem como professores e estudantes que se tornaram amigos e cuidadores do espaço. O projeto está sob a coordenação da docente e arquiteta Regina Coeli.
Últimas notícias
Mulher é morta a tiros dentro de residência em Penedo; companheiro PM é suspeito
Fã detalha encontro com Elize Matsunaga em São Paulo: “Eu gelei”
Vereadora causa polêmica ao criticar doação de quentinhas no Natal
Igreja cobra R$ 380 em show natalino milionário e é criticada
Homem com mandado de prisão é detido pelo Pelopes durante patrulhamento em Colônia Leopoldina
Polícia atende denúncia de maus-tratos, mas ocorrência é descartada em Messias
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
