Julgamento da morte de vereador é suspenso
O juiz Geraldo Amorim, titular da 9ª Vara Criminal da Capital, acaba de suspender, por meia hora, o julgamento dos acusados de matar o vereador de Anadia José Ferreira de Souza.

O juiz Geraldo Amorim, titular da 9ª Vara Criminal da Capital, acaba de suspender, por meia hora, o julgamento dos acusados de matar o vereador de Anadia José Ferreira de Souza. O júri está ocorrendo nesta quinta-feira (16), no Fórum de Maceió, no Barro Duro.
Durante a manhã foram ouvidas todas as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa. A intenção é, depois de retornar do intervalo, começar o interrogatórios dos réus.
O ex-procurador da Câmara Municipal de Anadia, João Sapucaia, foi a segunda pessoa a ser ouvida na condição de declarante, já que era cunhado dá vítima. Ele iniciou seu depoimento explicando que havia um projeto de lei tramitando no Legislativo para mudar o regimento da Casa. O principal item desse PL era um artigo que retiraria, da então prefeita Sânia Tereza Barbosa, a responsabilidade por qualquer ato realizado antes de 2011, o que poderia livrá-la de uma cassação.
Indagado pelo promotor de Justiça Paulo Barbosa sobre a posição do vereador José Ferreira de Souza, com relação a esse projeto, ele disse que a vítima era totalmente contra e que por conta dessa sua postura, vinha sendo pressionada. "Luiz não queria aprovar isso. Ele queria que a Sânia respondesse pelos atos em toda gestão. E esse projeto a isentaria de irregularidades cometidas anteriormente. E por ser contrário ao PL, o vereador vinha recebendo pressão da Sânia. Inclusive, foi lhe oferecido dinheiro e apoio a uma possível candidatura ao cargo de prefeito na eleição seguinte", afirmou.
Sapucaia revelou ainda que atendeu uma ligação feita pela prefeita para a vítima durante uma sessão. “Ela ameaçava que iria demitir os servidores indicados por ele, mas o Luiz disse que não havia indicado ninguém para cargos no Executivo”, lembrou o depoente.
Sobrinha
Depois do ex-procurador, a sobrinha da vítima e chefe de gabinete de Sânia, à época, Maria José de Souza Vilela, também prestou depoimento. "Eles não se davam bem, mas, como meu tio era um homem pacato, não declarou guerra. Sua desavença com a prefeita era política, apenas. Não a tinha como inimiga. Só não aceitava as irregularidades que vinham descobrindo", disse ela.
De acordo com o promotor de Justiça Paulo Barbosa, o crime teria sido planejado pela então prefeita de Anadia, Sânia Tereza Palmeira Barros, e pelo companheiro dela, Alessander Leal. Os outros acusados sãoTiago Campos, Everton de Almeida, Adailton Ferreira e Wallemberg Torres da Silva.
No Julgamento desta quinta-feira (16), estão no banco dos réus Alessander Leal, Tiago Campos e Everton de Almeida. Wallemberg Torres da Silva, que teria efetuado os disparos, está foragido. Já a ex-prefeita e o acusado Adaílton Ferreira recorreram da sentença de pronúncia e ainda não há data para eles serem julgados.
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