Esquema na assembleia utilizava pessoas falecidas para desviar dinheiro, diz PF
Em entrevista coletiva sobre a deflagração da operação Sururugate na manhã desta quinta-feira (30) na Assembleia Legislativa, a Polícia Federal informou que havia um superfaturamento na folha de pagamento dos funcionários que podem ter resultado no desvio de R$ 15 milhões dos cofres daquela Casa.
A Polícia Federal, que teve o apoio da Controladoria Geral da União, deu início às investigações em 2013 e foram concluídas em 2014. A polícia investiga desvios no período de 2010 a 2013 e se deu através do cruzamento de banco de dados com programas federais. Foi descoberto que havia pagamentos de servidores já falecidos, aposentados por invalidez e pessoas que recebiam programas sociais como o Bolsa Família.
Segundo o superintendente da Polícia Federal de Alagoas, Bernardo Torres, durante a investigação, pessoas que eram utlizadas nos esquema sequer sabiam que eram funcionárias da Assembleia. “Cerca de R$ 5 milhões foram pagos a 41 pessoas que sequer sabiam que eram funcionárias da Assembleia. Cruzamos a folha do parlamento com a declaração de Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e do que a Caixa Econômica pagava e constatamos várias irregularidades”, disse Torres.
De acordo com o superintendente, o mandado judicial foi expedido pelo Tribunal de Justiça a pedido do Ministério Público Estadual e o Ministério Público de Contas do Estado.
Cinco equipes da Polícia federal e da Controladoria Geral da União foram mobilizadas para cumprir os mandados.
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