Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que as empresas do estado de Alagoas demitiram mais funcionários do que contrataram. Alagoas está em penúltimo lugar, na frente apenas do estado de Pernambuco na geração de empregos.

Ao todo entre admitidos, desligados e o saldo de fevereiro de 2017, sem ajuste por unidade da federação, Alagoas teve 5.619 funcionários admitidos contra 17.022 demitidos, um saldo negativo de 11.403 vagas de trabalho perdidas.

Ainda de acordo com dados do CAGED, o número de empregos formais no Brasil cresceu em Fevereiro deste ano. O aumento foi 35.612 postos de trabalho, equivalente à variação positiva de +0,09% em relação ao estoque do mês anterior. Ou seja, foram  1.250.831 admissões contra 1.215.219 desligamentos.

Mas, no acumulado do ano, apresentou queda de 5.475 postos de trabalho, equivalente a -0,01%, e, nos últimos doze meses, verificou-se a redução de 1.148.845 postos de trabalho, correspondendo a uma retração de -2,91% no contingente de empregados com carteira assinada do País.

Segundo o CAGED, os setores que mais geraram empregos no país foram o de serviços, administração pública, agricultura e indústria de transformação, já entre os setores que tiveram desempenho negativo estão comércio com menos 21.194 postos e construção civil com 12.857 postos a menos.

Outra que apresentou uma forte redução de empregos foi a indústria alimentícia, bebidas e de álcool com a redução de 15.799 postos de trabalho. Essa forte queda foi de forma mais concentrada na atividade de Fabricação de Açúcar em Bruto (-17.359 postos), fruto da finalização do processamento da cana-de-açúcar nos estados Alagoas, Pernambuco e Sergipe.