Vírus da febre amarela que circula no País sofreu mutações inéditas
Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz detectaram oito mutações genéticas no vírus da febre amarela em circulação no País, sete delas associadas ao mecanismo de replicação viral. Eles vêm se debruçando em laboratório sobre amostras de dois macacos que morreram da doença no Espírito Santo, um em Macaé, no Norte Fluminense, além de um conjunto de mosquitos selvagens coletados no ES. A pesquisa pode ajudar a explicar o atual surto da doença, o mais grave das últimas décadas.
Essas variações nunca haviam sido encontradas. O último sequenciamento genético havia sido feito em 2010, na Venezuela. Agora, o IOC vai rastrear em que momento essas alterações ocorreram e de que forma isso se espalhou. Para tal, serão comparadas amostras atuais e do passado.
A virologista do IOC Myrna Bonaldo, uma das pesquisadoras à frente do trabalho, explicou que nada muda em relação à vacina da febre amarela aplicada pelo governo, uma vez que ela imuniza contra vírus não só do Brasil, mas também de outras regiões do mundo, como a África. Os dados estão disponíveis para a comunidade científica internacional desde fevereiro e já despertaram o interesse de pesquisadores europeus e norte-americanos, que estão trabalhando também para a continuação do sequenciamento.
Veja também
Últimas notícias
Enem 2025: segundo dia de provas é encerrado em todo o Brasil
Homem é executado a tiros no bairro Feitosa, em Maceió
Menino de 11 anos sofre AVC após acidente em escola
Ex é presa suspeita de matar médico em Arapiraca; ela o acusou de estuprar a filha deles
Polícia Civil inicia investigação de homicídio na cidade de Arapiraca
Mulher destrói carro do marido após flagrar traição em bar de Maceió
Vídeos e noticias mais lidas
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
