Famílias desalojadas na cidade do Pilar começam a voltar para casa
Servidores da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) chegaram à cidade no início da manhã e bateram de porta em porta para cadastrar as famílias que precisam de ajuda emergencial com cestas-básicas, material de higiene e outros itens.
A dona de casa Eliete Vicente da Silva, 56, foi uma das moradoras da rua Tavares Bastos que recebeu a equipe do Governo enquanto começava a limpeza de casa. Ela está abrigada na casa do filho desde sábado (27.05), quando a enchente atingiu a casa dela e destruiu todos os móveis antes que pudesse salvar alguma coisa.
“Eu tinha ido socorrer a minha filha que mora mais perto da lagoa quando a água invadiu a minha casa. Foi muito rápido. Perdi tudo, inclusive o material de construção que acabei de comprar para fazer uma reforma na cozinha”, contou a dona de casa, enquanto segurava uma imagem de Jesus, uma das poucas coisas que a família encontrou inteira.
De acordo com o boletim divulgado nesta quinta-feira (1º), pelo Corpo de Bombeiros e Coordenação da Defesa Civil Estadual, Pilar foi a segunda cidade mais afetada pelas chuvas dos últimos dias no interior do Estado.Trezentas pessoas ficaram desabrigadas e 4 mil desalojadas. Marechal Deodoro tem o maior número de pessoas atingidas, são 14.970. Nesta sexta-feira (2), o trabalho da força-tarefa do Governo do Estado vai continua nas 27 cidades que estão em situação de emergência.
Depois de seis dias, muitas das 4.300 pessoas afetadas pelas chuvas também entraram em casa pela primeira vez nesta quita-feira (01). O fornecimento de água da cidade de Pilar voltou ao normal e as vítimas da enchente passaram o dia retirando lama e objetos estragados de dentro de casa.
Na escola Sesi, um dos espaços que serviu de alojamento para os desabrigados, só restam seis famílias que tiveram as casas destruídas e ainda não têm para onde ir.
“Estamos só esperando encontrar uma casa para alugar. Acho que amanhã a gente sai daqui”, disse a aposentada Maria Aparecida Tavares, 52. Ela e outras 9 pessoas da família moravam em casas na beira da lagoa, onde vendiam peixes. “Esta é a quarta cheia que a gente passa. Vamos reconstruir tudo de novo pra voltar pra ter nosso ganha-pão”, completou ela.
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