Política

Renan Filho diz ‘não’ a convite para jantar com Temer, diz Portal Poder 360

Por 7Segundos com Poder 360 13/06/2017 09h09
Renan Filho diz ‘não’ a convite para jantar com Temer, diz Portal Poder 360
Michel Temer e Renan Filho - Foto: Beto Barata/Presidência da República

O portal de notícias de Brasília, Poder360 trouxe a informação nesta terça-feira (13) de que governadores de pelo menos 11 estados não aceitaram o convite do presidente da República, Michel Temer (PMDB) para um jantar ainda hoje. Entre eles, o chefe do Executivo de Alagoas, Renan Filho (PMDB).

De acordo com o Poder 360, mesmo com a promessa de condições facilitadas para pagar dívidas com bancos oficiais (BNDES, Banco do Brasil e Caixa), alguns governadores –inclusive de partidos aliados– preferiram não confirmar presença.

O Planalto também busca apoio para barrar a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na Câmara. As acusações com base em delações da JBS devem ser apresentadas na semana do dia 19 de junho.

Muitos governadores estão tão encrencados quanto Temer na Lava Jato. Edson Fachin determinou abertura de inquérito contra 3 no STF (Supremo Tribunal Federal). E remeteu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) petições contra outros 9 representantes de Estados.

O Poder360/Drive apurou que pelo menos estes governadores recusaram o convite (em ordem alfabética):

•             Beto Richa (PSDB-PR)

•             Camilo Santana (PT-CE)

•             Confúcio Moura (PMDB-RO)

•             Flávio Dino (PC do B-MA)

•             Paulo Câmara (PSB-PE)

•             Paulo Hartung (PMDB-ES)

•             Renan Filho (PMDB-AL)

•             Ricardo Coutinho (PSB-PB)

•             Rui Costa (PT-BA)

•             Wellington Dias (PT-PI)

•             O Amazonas teve governador e vice cassados em maio. O Estado não deve ter representante no jantar.

Fernando Pimentel (PT-MG) e Tião Viana (PT-AC) sinalizaram presença. Mas é possível que os 2 petistas façam forfait (peçam algo em troca).

DERROTA PARA O PLANALTO

Michel Temer usa uma estratégia já utilizada por outros presidentes em situações semelhantes. Foi assim, por exemplo, em 1992, quando Fernando Collor, acossado por 1 pedido de impeachment, conseguiu atrair o então governador do Rio, Leonel Brizola, 1 dos únicos a apoiá-lo em troca de benefícios financeiros para o Estado. Agora, a história se repete, em certa medida, com Temer.