Casal da Califórnia achou que traficar drogas com um drone seria discreto
Autoridades dizem que um casal na Califórnia incorporou um pouco de tecnologia moderna à sua operação de tráfico de drogas — descobrindo mais tarde que uma máquina zumbindo pelo céu talvez não seja mais discreta que uma pessoa andando pela rua.
Na semana passada, Benjamin Baldassarre, de 39 anos, e Ashley Carroll, 31, foram presos em Riverside, na Califórnia, por supostamente venderem drogas ilegais usando um drone. Eles também foram acusados de manter um menor em situação de risco, depois de a polícia descobrir uma menina de nove anos de idade morando em sua casa.
De acordo com um post no Facebook do Departamento de Polícia de Riverside, policiais da divisão de narcóticos estavam vigiando a vizinhança do casal “quando observaram um drone deixar o quintal dos fundos de uma residência”, então “voando para um estacionamento próximo e largando um pequeno pacote de narcóticos, que foi recuperado por clientes à espera”. Para pagar pelas drogas, “os clientes então dirigiam até a casa do casal e jogavam o pagamento na grama do quintal”, noticia a Associated Press. Não sou nenhuma especialista em contrabando, mas isso me parece uma oportunidade perdida de colocar o dinheiro no drone.
Não é difícil entender a lógica por trás do descarregamento de drogas feito por meio de uma máquina: anonimidade. Mas um pedaço de metal zumbindo pelos céus não é algo completamente discreto, especialmente se ele segue regularmente o mesmo caminho. O que também não é discreto: pessoas jogando dinheiro na frente da sua casa.
Independentemente disso, as pessoas continuam a incorporar pequenas máquinas voadoras a suas operações de contrabando. Frequentemente, com o intuito de chegar a lugares inacessíveis, como através de fronteiras e dentro de prisões. Embora milhões de drones tenham sido fabricados somente em 2017, ainda é um espetáculo vê-los lá em cima. E até que o céu esteja repleto deles, talvez eles não sejam a melhor ideia para evitar suspeitas.